Esta versão de O Velho da Horta foi contemplada pelo edital "Retomada Cultural RJ", lançado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei nº 14.017, de 29 de junho de 2020 - Lei Aldir Blanc
Esta versão de O Velho da Horta foi contemplada pelo edital "Retomada Cultural RJ", lançado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei nº 14.017, de 29 de junho de 2020 - Lei Aldir BlancImagem Assessoria
Por O Dia
Niterói - 
Dias 20, 21, 27 e 28 de março a peça infanto-juvenil O Velho da Horta, marco no repertório da premiada Cia PeQuod Teatro de Animação, dirigida por Miguel Vellinho, chega à internet. Será transmitida de graça e com intérprete em libras, a linguagem de sinais para surdos, através da plataforma Sympla, promovendo a aproximação de um texto do século XVI com a tecnologia do século XXI. De autoria de Gil Vicente (1465-1536), considerado o primeiro grande dramaturgo português, O Velho da Horta nunca saiu de cartaz desde que estreou há 19 anos, em 2002. Centenas de apresentações depois, inaugura um formato híbrido entre teatro e cinema.
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O Velho da Horta foi inteiramente repensado pelo diretor Miguel Vellinho para caber na imagem. Filmado com três câmeras no Teatro Dulcina, sem plateia, apenas para a realização do que o público vai assistir, de graça, pela plataforma Sympla. Novos ângulos, composições reveladoras dos atores-manipuladores e dos bonecos, prometem boas surpresas ao público.
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Referência na pesquisa de linguagem, na criação e na formação de artistas, Miguel Vellinho diz que a montagem de O Velho da Horta surgiu “de um namoro profundo com a língua portuguesa”. Em 2002, celebrava-se 500 anos da dramaturgia vicentina. “Nessa farsa, um texto pouco montado de Gil Vicente, despontam temas que integram o repertório da PeQuod, como a discussão do amor mal-sucedido, além de ser um texto elucidativo de nossas raízes e das raízes de nossa língua”, destaca Miguel. Houve uma espécie de “cirurgia dramatúrgica” para a desconstrução do texto, a fim de atualizá-lo do século XVI para o século XXI.
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A trama é singela. A peça narra a história de um velho hortelão, dono de uma horta, que se apaixona por uma jovem freguesa. A fim de conquistar o coração de sua amada, o senhor acaba ingenuamente revelando seus sentimentos a uma trapaceira que promete intermediar o romance, mas que na verdade só está interessada em arrancar seu dinheiro.
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"Ao adaptar para o teatro de bonecos esta obra do século XVI, o espetáculo apresenta aos jovens espectadores de hoje o importante autor clássico que é Gil Vicente, considerado o primeiro grande dramaturgo da língua portuguesa, além de revelar a universalidade do tema central da peça – o amor – a qualquer tempo", afirma o diretor. O universo cinematográfico é elemento na construção de muitas peças da PeQuod, inclusive a mais recente, "A última aventura é a morte", sucesso de crítica e público em 2018. Eleita uma das melhores do ano pelo jornal O GLOBO, através do criterioso olhar de Macksen Luiz. "Quando realizamos 'O Velho da Horta', porém, não havia esse anseio. Justamente por causa da pandemia, nesse cenário tão inesperado, fazemos esse experimento com o nosso espetáculo mais assistido, mais apresentado, que nos formou".
Aposta na interseção de linguagens
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A PeQuod é uma companhia teatral brasileira, sediada no Rio de Janeiro, que se dedica ao teatro de animação e que aposta na interseção de linguagens como um de seus diferenciais. Desde sua fundação, vem aprofundando experiências que têm resultado numa cena de renovação para o Teatro de animação, refletindo uma aproximação entre o cinema, o teatro, a dança e a cultura pop contemporânea, na direção de uma cena expandida.
Em 2021, a Cia PeQuod Teatro de Animação está completando 21 anos de atividades artísticas e chega à maturidade com uma trajetória repleta de aplausos, prêmios e de muitos olhares encantados com um trabalho que nasceu sob o compromisso de maravilhar, de tornar visível o inimaginável e de concretizar coisas que só vemos nos sonhos.
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ESPETÁCULOS EM 21 ANOS DE TRAJETÓRIA:
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Sangue Bom (1999)
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Noite Feliz - Um Auto de Natal (2001)
O Velho da Horta (2002) / Prêmio Maria Clara Machado – vencedor na Categoria Especial – Confecção dos Bonecos
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Filme Noir (2004) / Prêmio SHELL – vencedor na categoria Iluminação e indicação na categoria Especial pela qualidade de confecção e manipulação dos bonecos
Peer Gynt (2006) / Prêmio SHELL – indicação nas categorias Direção e Cenografia / Indicado pelo Jornal O Globo como um dos 10 melhores espetáculos teatrais da temporada
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A Chegada de Lampião no Inferno (2009) / Prêmio SHELL – indicação nas categorias Cenografia e Iluminação
Marina e Marina, a Sereiazinha (2010) / Prêmio SHELL – indicação na Categoria Especial / Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil – vencedor nas categorias Espetáculo, Direção, Cenário, Iluminação, Categoria Especial pela confecção dos Bonecos e indicação na categoria Trilha Sonora / APTR – vencedor nas categorias Especial e Iluminação
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A Tempestade (2012) – Espetáculo Patrocinado pela Petrobras, dentro do Programa Petrobras
Peh Quo Deux (2014) / Indicado pelo Jornal O Globo como um dos 10 melhores espetáculos de dança da temporada / Prêmio Questão de Crítica – indicado na Categoria Especial, pela pesquisa de movimento / Representou o Brasil do Festival de Mondial de Charleville Mezière, na França (2015)
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A Feira de Maravilhas do Fantástico Barão de Munchausen (2015) / Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil – vencedor nas categorias Direção, Produção e Ator. Indicado também nas categorias Iluminação, Cenário, Figurino, Música, Texto e Direção
O Braile, Uma Dança às Cegas (2015) / representante brasileiro na Mostra Ibero Americana de Marionetas, em Lisboa, Portugal (2017)
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Ovelha Negra (2017) / Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil – indicado na categoria Iluminação
A Última Aventura é a Morte (2018) / Indicado pelo Jornal O Globo como um dos 10 melhores espetáculos teatrais da temporada / Prêmio SHELL – vencedor na categoria Cenário / Cesgranrio – indicação nas categorias Iluminação e Cenário / APTR – indicação nas categorias Espetáculo, Cenário e Música / Prêmio Botequim Cultural – indicação nas categorias Cenário e Especial para Miguel Vellinho pela linguagem inovadora / Prêmio Questão de Crítica – prêmio para a Cia.
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Em 2020 a Cia PeQuod iniciou circulação pelo interior de São Paulo com o espetáculo O Velho da Horta, através do Projeto SESI Viagem Teatral, e iniciou a produção do seu mais recente trabalho infantil, Pinóquio, que estreará com o patrocínio do Banco do Brasil. Ambos os projetos tiveram de ser interrompidos em decorrência da pandemia do Covid-19, mas devem ser retomados em 2021. Ainda durante o isolamento, decorrente das imposições sociais por causa do novo coronavírus, a companhia foi contemplada, com a performance O braile, uma dança às cegas, no edital Arte como Respiro, para integrar a programação de um festival online, produzido pelo Itaú Cultural.
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OUTROS:
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1ª Edição da MITA - Mostra Internacional de Teatro de Animação (2010)
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2ª Edição da MITA - Mostra Internacional de Teatro de Animação (2012)
3 º Sinal – Projeto de Ocupação do Teatro Dulcina – Funarte (2017)
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Circulação de Espetáculos e Retrospectivas
Promoção de atividades de formação e pensamento sobre o Teatro de Animação
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Site
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www.pequod.com.br
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Ficha Técnica
Direção: Miguel Vellinho | Elenco: Liliane Xavier, Márcio Newlands, Marcio Nascimento e Raquel Botafogo | Operação de Som: Arthur Gomes | Operação de Luz: Maurício Fuziyama | Adaptação do texto: Rosita Silveirinha, Márcio Newlands e Miguel Vellinho | Cenografia: Carlos Alberto Nunes | Figurinos: Kika de Medina | Direção Musical: Maurício Durão | Iluminação: Renato Machado | Ass. Teórica: Rosita Silveirinha | Ass. Direção: Márcio Newlands | Confecção dos Bonecos: Mariane Gutierrez, Márcio Newlands, Bernardo Macedo e Miguel Vellinho | Esculturas: Bernardo Macedo | Fotografias: Simone Rodrigues e Renato Mangolim | Comunicação: Mônica Riani | Produção: Liliane Xavier e Carmem Lúcia | Coordenação Geral: Lilian Bertin | Realização: Cia. PeQuod - Teatro de Animação /
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SERVIÇO :: O Velho da Horta – com a Cia PeQuod. Dir: Miguel Vellinho. Atores-manipuladores: Liliane Xavier, Márcio Newlands, Marcio Nascimento e Raquel Botafogo
Local: ingressos grátis pelo site da Sympla : www.sympla.com.br/ovelhodahorta
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Lotação: 300 individuais
Datas e horários: 20 e 21 de março, sábado e domingo, 16h
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27 e 28 de março, sábado e domingo, 16h
Duração: 60 minutos | Classificação indicativa: Livre | Modalidade: Infanto-juvenil
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Gênero: Farsa, teatro de bonecos | Espetáculo com intérprete em Libras