Investir em capacitação pode auxiliar no retorno ao meio profissional, segundo especialistas em RH
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Por Luciana Guimarães
Niterói - Fato: a participação feminina está cada vez mais em alta no empreendedorismo tecnológico e negócios em geral. De acordo com um estudo de 2015 da consultoria McKinsey, considerando projeções até 2025, a redução do gap de gênero entre homens e mulheres poderia incluir 240 milhões de trabalhadoras no mercado de trabalho, além de resultar em um crescimento econômico de 12 a 28 trilhões no PIB dos países anualmente.
Como a maioria dos outros setores, a tecnologia também é dominada pelos homens. Repleto de complexidades – algoritmos, data science, inteligência artificial –, no mais, aos poucos o tema começa a ser conquistado também pelas mulheres. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE, elas representam cerca de 20% dos profissionais atuando no mercado de TI no Brasil.
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Dentro dessa estatística está a Daniele Soares, fundadora da Redesign Consultoria de Transformação. Ela está a frente desse processo que fez a ela mesma em 2014 quando desde então surgiu a necessidade de elaborar uma alternativa completamente original para dedesenhar pessoas, processos e negócios com o propósito 'Ser Melhor Fazendo o Outro Melhor'.

"Diante da 4ª Revolução, precisamos da tecnologia como uma grande força para automatizar e trazer escalabilidade mas temos que ir além, temos que repensar as estruturas, os modelos de negócios, adaptando e mudando o mindset das pessoas com os seus trabalhos e proporcionando a realização de tarefas mais nobres onde poderão utilizar e desenvolver suas habilidades. Precisamos fazer esta transformação de forma amigável e responsável.", afirma Daniele Soares.

Nascida e criada com a inquietação de sempre ser melhor, a Redesign tornou-se a primeira empresa de consultoria empresarial de transformação no Brasil, fundada e dirigida por uma mulher. Hoje é referência na criação de soluções concretas que impulsionam empresas a ocuparem espaço na nova era da tecnologia.

"Independentemente da área de atuação, a transformação digital trouxe desafios para todas as empresas. E aprender a lidar com tais transformações exige uma adaptação contínua de pensamento. O mindset digital é exatamente isso: adaptar o pensamento diante desta nova realidade tecnológica, ou seja, a nova era digital. É entender o que é a tecnologia e como ela irá impactar a cultura da organização, o trabalho de seus colaboradores e a vida dos seus clientes.", complementa.

Em resumo, a igualdade de gênero, além de ser um direito humano, também traz benefícios econômicos e científicos para a sociedade frente às invocações digitais.

Daniele Soares tem em sua formação em negócios, pós-graduação em liderança, inovação e gestão, bem como certificações em RPA. Também é palestrante, trabalha com inteligência artificial, mas é no ser humano que encontra motivos para transformar.
Sempre acreditando num futuro melhor para todos, e em igualdade, ela se preocupa em realizar diversos projetos exclusivos e customizados para empresas de diversos segmentos e tamanhos. Os projetos são divisores de água nas companhias e potencializam a transformação das empresas com agilidade e eficiência, tornando-as mais competitivas e atraentes. Segundo pesquisa da britânica Deloitte, 51% das empresas estão atualmente no processo de redesenhar suas organizações para modelos de negócios digitais.

A rejeição às mudanças nos ambientes internos das empresas ainda é muito comum. Mas é natural que o ser humano resista às inovações em um primeiro momento. Historicamente sempre foi assim. Mas, após experimentar a tecnologia e as melhorias que são proporcionadas, passam a desejá-las. " É por isso que trabalhamos todos os dias, para sermos melhores e fazer estas pessoas muito melhores também", diz Daniele Soares, a CEO da Redesign.
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Ao longo da história da humanidade, mulheres em cargos de liderança foram responsáveis por grandes feitos tecnológicos. E temos muitos exemplos inspiradores: a matemática Ada Lovelace trabalhou em conjunto com Charles Babbage na Universidade de Londres e desenvolveu uma forma de programar máquinas com algoritmos matemáticos. Hedy Lamarr foi co-inventora do sistema que serviu de base para as tecnologias wireless. Grace Murray Hopper foi a inventora responsável do primeiro compilador de código e co-inventora do COBOL. Já Shirley Ann Jackson foi responsável por lançar as bases para soluções que revolucionaram as telecomunicações. Isso mostra que as empresas de tecnologia devem abrir espaço para a diversidade não só em cargos de liderança, mas também nos demais ambientes da empresa.

Liderando iniciativas com o uso de tecnologias de ponta, a Redesign hoje também é responsável pela construção de centros de excelência de operações (RPA COE). Conduzindo de ponta a ponta as estratégias, Business Cases e implementações das automações de processos/RPA e se destacando ainda mais com o desenvolvimento de inteligência artificial para grandes casos de uso na construção de automações de processos inteligentes.

Essas grandes mulheres, assim como Daniele, provam que é possível derrubar as barreiras e estabelecer uma cultura mais inclusiva e diversa.