Justiça do Rio converte prisão em flagrante para preventiva do suspeito de matar jovem no Plaza
Juíza rejeitou o argumento da defesa, que pedia a liberdade de Matheus por suposta proliferação da Covid nos presídios do Rio de Janeiro
Vitórya Melissa Mota, de 22 anos, morreu na tarde da última quarta-feira - Imagem Arquivo
Vitórya Melissa Mota, de 22 anos, morreu na tarde da última quarta-feiraImagem Arquivo
Por O Dia
Niterói - Acusado de matar a facadas a jovem Vitórya Melissa Mota, de 22 anos, no Plaza Shopping, em Niterói, na última quarta-feira (2), o suspeito Matheus dos Santos da Silva teve a prisão em flagrante transformada em prisão preventiva nesta segunda (7) pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A decisão foi assinada pela juíza Rachel Assad da Cunha: “No presente caso, a determinação de medida cautelar diversa da prisão, conforme art. 319 não seria adequada ou suficiente para a garantia da ordem pública e a aplicação da lei penal pelas razões acima expostas”, afirma a magistrada em um trecho da decisão.
Em outra parte da decisão, a juíza afirma que a “gravidade da conduta é extremamente acentuada” pelo fato de Matheus ter matado “a própria amiga por quem, segundo informações dos autos, nutria sentimentos não correspondidos”.
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“A concessão da liberdade provisória com fundamento exclusivo na pandemia da Covid-19 não possui justificativa razoável, em especial porque as notícias de contaminação da população carcerária são pontuais, já que se trata de população absolutamente isolada”, disse a juíza.
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