A Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, vai realizar um treinamento em direitos humanos em diversos eixos com aproximadamente 90 funcionários de um dos maiores shoppings da cidade. A capacitação é uma parceria com o Plaza Niterói e o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE).
"Levar a compreensão prática sobre direitos humanos para dentro das empresas, principalmente as que atendem o público, como o Plaza, é um grande avanço e está previsto no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos", explica o secretário de Direitos Humanos, Raphael Costa.
O treinamento tem duração de 1h20 e acontece antes do turno dos funcionários, em um espaço adaptado no estacionamento do shopping. Serão quatro semanas para tratar sobre diversos conteúdos ligados aos direitos humanos, como racismo e desigualdade e a população LGBTQIA+. A capacitação termina no dia 22 de outubro, com encerramento às 16h.
“A equipe está muito feliz com essa parceria. Os temas abordados fazem parte da nossa estratégia como shopping e como companhia brMalls. Nosso objetivo é levar o máximo de conhecimento e esclarecimento sobre assuntos prioritários para os nossos funcionários. Acreditamos que juntos podemos fazer a diferença na nossa cidade”, destaca Aline Piubel, gerente de Marketing do Plaza Shopping Niterói.
Cleris Maciel, supervisor Leste Fluminense do Centro de Integração Empresa Escola do Estado Rio de Janeiro, enfatiza que o objetivo principal da criação do CIEE foi possibilitar a inserção dos jovens no mercado de trabalho, mas analisa que muitas pessoas têm dificuldade em se inserir nesse mundo.
“Em pleno século XXI, ainda vemos pensamentos sexistas e que visam a exclusão de pessoas por sexo, religião ou cor. Assim, quando recebemos o convite da Secretaria de Direitos Humanos, prontamente aceitamos, pois acreditamos que se cada entidade e cada pessoa fizer sua parte mudaremos esse cenário. Temos como prioridade a acolhida e a inserção dos adolescentes e jovens no mundo do trabalho em programas de estágio e de aprendizagem e sempre priorizando aqueles que mais precisam, seja pela situação socioeconômica, por ser de um grupo discriminado ou acolhido pelo sistema de garantia de direitos”.
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