As equipes da Clin também fizeram o recolhimento de móveis e eletrodomésticos na casa dos moradores que colocaram do lado de fora o resíduo.Divulgação PMN - Fotos:

Os moradores da comunidade do Jacaré participaram, nesta quarta-feira (27), do projeto “Bota Fora de Resíduos Volumosos”, da Companhia de Limpeza Urbana de Niterói (Clin). A iniciativa tem por objetivo conscientizar a população destas localidades de como evitar o descarte irregular de resíduos volumosos: móveis, eletrodomésticos e até eletrônicos. O projeto está sendo realizado sempre na última quarta-feira do mês.
O presidente da Clin, Luiz Carlos Fróes Garcia, destacou que esse tipo de operação demonstra melhora na qualidade de vida das pessoas e também contribui para a preservação do meio ambiente. “Nosso maior objetivo com esta ação é conscientizar o cidadão da importância de não jogar de forma irregular o seu resíduo na rua e dar a oportunidade para que seja feito o descarte de forma correta. Afinal, todos nós somos responsáveis pelo que produzimos”, defendeu Fróes.
Na comunidade do Jacaré, que tem cerca de 5 mil moradores, foram retirados 1.400 quilos de lixo na operação desta quarta, em três pontos de coleta para o descarte de resíduos volumosos: Saibreira, Cabrito e Vale Verde. As equipes da Companhia também fizeram o recolhimento de móveis e eletrodomésticos na casa dos moradores que colocaram do lado de fora o resíduo. Foi o caso de Simone Rafaela da Silva, de 47 anos, que nasceu na localidade e descartou alguns móveis.
"Moro há 47 anos aqui no Jacaré e acho muito bom poder ter o apoio dos garis para retirar utensílios que não nos servem mais. Assim, não sujamos o lugar onde vivemos”, ressaltou Simone.
Segundo a Prefeitura, a campanha “Bota Fora de Resíduos Volumosos” é realizada em parceria com o Programa Região Oceânica Sustentável (PRO Sustentável), programa de recuperação ambiental da Região Oceânica, promovido pela Prefeitura de Niterói, com financiamento da Comissão Andina de Fomento (CAF), que inclui o plano de obras do Parque Orla Piratininga Alfredo Sirkis. O projeto conta com assistentes sociais, mobilizadores, técnicos, moradores e voluntários.