No cenário em que o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) é incluído na lista de candidatos, Rodrigo Neves também aparece em primeiro lugar, com 41% dos votos válidos, enquanto Marcelo Freixo aparece em segundo, com 25%, Mourão em terceiro, com 22%, Claudio Castro em quarto com 10% e Paulo Ganime e Felipe Santa Cruz com 1% cada.
Entre os entrevistados, apenas 21% disse conversar com parentes e amigos sobre as próximas eleições, enquanto 79% não têm este assunto em vista. Do total de entrevistados, 36% responderam que não votariam nos candidatos apresentados e 10% não souberam ou não responderam. O Instituto Gerp entrevistou 800 eleitores de São Gonçalo entre os dias 9 e 12 de novembro de 2021. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais.
PRIMEIRA RODADA – No dia 11 de novembro o Instituto Gerp deu início à divulgação da série de pesquisas regionais focadas nas eleições para governador. Na ocasião, o presidente do instituto, Gabriel Pazos, explicou que o levantamento será realizado em diferentes cidades-polo do estado do Rio de Janeiro para medir o potencial dos pré-candidatos em diferentes redutos eleitorais. A primeira rodada foi realizada em Niterói, onde Rodrigo Neves também lidera a corrida eleitoral, com 66% dos votos válidos entre os eleitores da cidade que governou por oito anos, condição que lhe daria vitória em primeiro turno. Em segundo lugar aparece Marcelo Freixo (20%), em terceiro Claudio Castro (11%), em quinto Felipe Santa Cruz (2%) e em sexto Paulo Gamine (1%).
O pré-candidato a governador pelo PDT comentou mais este resultado positivo: "Fico feliz com este resultado porque, diferente de outros nomes, estou dedicado à vida acadêmica, e ainda assim estamos sendo lembrados com carinho pela população gonçalense. Eu nasci em São Gonçalo - o médico da minha mãe estava de plantão no Hospital São José no dia em que nasci -, então também tenho um vínculo afetivo com a cidade. Me elegi duas vezes deputado estadual com apoio decisivo dos gonçalenses", ressaltou Neves.
O ex-prefeito de Niterói disse ter a convicção de que São Gonçalo precisa mais do que somente asfalto nas ruas, precisa de um Governo do Estado que funcione, para enfrentar a gravíssima situação da violência e das barricadas de criminosos em quase todos os bairros, precisa de um plano de desenvolvimento para a instalação de novas empresas e indústrias para fazer a cidade voltar a gerar emprego e renda e superar a fome e a pobreza.
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