A segunda fase da "Operação Resina" cumprirá 21 mandados de busca e apreensão.Divulgação PCERJ
A 2º fase da “Operação Resina” tem como foco principal o combate ao crime de receptação de ferro, alumínio e aço.
Segundo os agentes, dois dias antes da 1ª fase da "Operação Resina", ocorrida no dia 1º de junho deste ano, os investigados noticiaram falsamente na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) um roubo de carga de vergalhão, supostamente ocorrido na divisa entre os municípios de Duque de Caxias, no distrito de Xerém, na Baixada Fluminense, e em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
A investigação demonstrou que se tratava de uma farsa e a carga de aço, avaliada em R$150 mil, foi destinada a empresários da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os agentes apuraram, ainda, que os acusados também estão envolvidos em dezenas de fraudes relacionadas a aço, alumínio e ferro - ocasionando um prejuízo ao setor de R$2 milhões - e identificaram ao menos duas dezenas de roubos que não ocorreram.
De acordo com os policiais, os criminosos utilizavam variadas plataformas de anúncios de frete pela internet para escolher os alvos. Em seguida, após contratados pelas empresas, desviavam a carga diretamente para os empresários investigados.
O ESQUEMA - Uma das formas de atuar da associação criminosa funcionava do seguinte modo: empresas publicavam cargas e fretes em uma plataforma online de transporte rodoviário de carga, enquanto os motoristas procuravam fretes compatíveis com seus veículos.
Após a negociação do frete e carregamento do caminhão, outro motorista assumia a direção e desviava a carga para os receptadores. Já o primeiro motorista era responsável por comparecer na delegacia para fazer um falso registro de ocorrência, afirmando que teria sido roubado.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.