Com classificação de 16 anos, o filme aborda a trajetória de um dos maiores pensadores do teatro brasileiro. Divulgação
Os organizadores conceituam o trabalho como o teatro além do palco. "A rua como arena para o embate entre “Os trapos coloridos da fantasia” e a “Camisa de força da ideologia”. O ator e seu ofício. Parábola para uma reflexão a respeito da vida, do ser humano e do exercício de sua cidadania. Através de rico material, de ensaios, espetáculos, aulas e acervo, o filme passeia, de forma inusitada, pelo universo criativo do diretor Amir Haddad em seus 50 anos de atividade teatral. Paris, Paraty, Amapá, Rio de Janeiro, Cairo, Ceará. Praças do Brasil e do mundo como palco eterno das manifestações humanas", realçou os responsáveis no texto.
Trajetória - À frente do grupo Tá Na Rua, Amir Haddad desenvolve mais que a desedificação dos espaços culturais e a demolição da institucionalização da Arte, escancara uma prática coletiva de afetividades descolonizadas. Usando o teatro como metáfora da vida, numa celebração das expressividades autônomas, o diretor fertiliza os espaços públicos e planta a semente de uma cidadania poética por onde passa. “Cirandeiro em 3 atos”, é mais do que o registro do processo criativo de um gênio, é uma ode à contribuição imprescindível e comprometimento absoluto de Amir com a democratização da cultura no Brasil. É uma carta de amor ao poder de transformação do ser humano.
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