Rio - A Polícia Militar divulgou, na manhã desta segunda-feira, balanço do esquema de policiamento do jogo entre Brasil e Espanha, que aconteceu neste domingo à noite no Maracanã. Um homem foi preso acusado de furtar a câmera fotográfica de um jornalista japonês. A vítima foi abordada pelo criminoso por volta das 18h, durante as manifestações realizadas na Rua São Francisco Xavier, na Tijuca. O bandido foi preso momentos depois e o equipamento devolvido ao proprietário.
No entorno do estádio, oito cambistas foram detidos por venda de ingressos para o jogo. A PM apreendeu 17 coquetéis molotov, que foram abandonados por pessoas infiltradas entre os manifestantes. Dentro do Maracanã foram registrados dois casos de lesão corporal e duas tentativas de invasão do gramado.

Ao final das manifestações, um grupo atacou a tropa da PM que se encontrava na Rua São Francisco Xavier, na Tijuca, com paus, pedras e coquetel molotov. Houve a necessidade de intervenção do Batalhão de Choque para garantir a integridade física dos militares;

Ao todo, três policiais militares foram feridos durante as manifestações: um por queimadura na perna provocada por um coquetel molotov e dois com ferimentos na cabeça. Todos foram atendidos e liberados;
A Polícia Militar montou um esquema de policiamento para a final da Copa das Confederações com 6 mil policiais, distribuídos no interior do estádio, no entorno e no controle de acesso dos torcedores, além de 100 viaturas. No final do evento, mais 500 policiais foram mobilizados para reforçar a segurança na saída do Maracanã. Os militares atuaram em pontos de bloqueio ao estádio e no controle de chegada do público, onde só tiveram acesso os torcedores com ingresso.
Houve também reforço nas estações de trem e metrô, nos hotéis onde as delegações se concentraram para o jogo, no deslocamento das seleções, em aeroportos, pontos turísticos e locais previstos para a concentração de manifestantes. Toda a Região Metropolitana também recebeu reforço no policiamento.
A PM contou com o apoio de 600 agentes da Força Nacional de Segurança, que atuaram no controle de acessos e na segurança das manifestações. O comandante da PM, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, reuniu-se na manhã deste domingo com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Defensoria Pública do Estado, no Quartel-General da corporação. A pauta da reunião foi a participação das entidades nas manifestações, atuando como observadores da atuação da Polícia Militar