Rio - Inconformada com o desaparecimento misterioso de Amarildo Dias da Silva, 47 anos, a família pretende realizar novo ato pedindo justiça para o caso e cobrando da polícia explicações sobre o sumiço do pedreiro. Nessa semana, uma ONG também fará manifestação. Na manhã desta segunda-feira, um tiroteio assustou moradores da Rocinha.
Amarildo foi visto pela última vez no dia 14, quando entrou numa viatura da polícia para ser levado até a sede da UPP local. Dois protestos sobre o caso estão previstas, o primeiro será às 9h de amanhã, em Copacabana, organizado pela ONG Rio de Paz, em frente ao Hotel Copacabana Palace. Na quinta-feira, os parentes e amigos de Amarildo pretendem sair em passeata, às 18h, da Rocinha.
A polícia continua fazendo buscas pelo paradeiro de Amarildo. Nesta segunda, novas testemunhas prestaram depoimento na 15ª DP (Gávea). Peritos estiveram na comunidade semana passada, mas as câmeras de vigilância não estariam funcionando no dia do desaparecimento. A Divisão de Homicídios assumiu as investigações do caso.
Segundo o major Edson Santos, comandante da UPP da comunidade, a troca de tiros ontem aconteceu entre bandidos na Rua Dois, por volta das 6h. Equipes da PM foram para o local fazer buscas, mas nada encontraram.