Por thiago.antunes

Rio - O Ministério Público do Rio conseguiu, junto à 2ª Vara Criminal da Capital, a decretação da prisão preventiva de dois integrantes da milícia Liga da Justiça: Toni Ângelo Souza de Aguiar, o Erótico, e Ricardo Gildes Souza, o Ricardinho. Eles denunciados pelo homicídio de Carlos Henrique Cardoso Durante, no dia 28 de fevereiro de 2012, em Cosmos, na Zona Oeste do Rio.

De acordo com a denúncia da 20ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos da Capital, o crime foi motivado por vingança. A vítima, que era comerciante local, teria discutido com Toni Ângelo, líder da milícia Liga da Justiça, a respeito de um terreno invadido pela quadrilha um mês antes do assassinato.

Ainda segundo a denúncia, Carlos Henrique foi rendido por Ricardo e friamente assassinado com vários tiros, um deles à queima-roupa no rosto. O homicídio foi ordenado por Toni Ângelo, a quem Ricardo era subordinado.

Na decisão de decretação da prisão dos milicianos, o juízo da 2ª Vara Criminal assinalou que “como é notório, milícias são organizações criminosas que se julgam acima da lei, aterrorizam e extorquem indefesos moradores e se outorgam poderes de extermínio, não havendo dúvidas de que a liberdade de ambos compromete sensivelmente a ordem pública e exige pronta resposta estatal”.

Toni Ângelo está preso e Ricardo Gildes Souza, foragido.

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