Rio - Reunidos nesta quarta-feira durante toda a manhã e início da tarde, nas escadarias da Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá, funcionários da Polícia Federal fizeram mais um ato simbólico para protestar, segundo eles, contra o sucateamento da PF e reivindicar melhores condições de trabalho. Além de faixas e banners, eles levaram para a rua uma caixa transparente contendo gelo e a insígnia da PF, representando o “estado de congelamento a que o governo federal tem submetido a instituição".
O ato foi organizado pelo Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro (SSDPF/RJ), e faz parte do movimento de paralisação nacional da PF, orquestrado pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). A Fenapef também promoveu hoje, em Brasília, com o apoio da Cobrapol — Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis —, uma paralisação de 24h, além de passeata dos policiais federais e civis até a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, a Cobrapol entrará com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra a Lei 12.830/13, em vigor desde 21 de junho deste ano, que amplia a autonomia dos delegados de polícia.
No Rio, os policiais federais irão parar por dois dias (quarta e quinta) nos principais postos de atendimento ao público, sendo que os serviços prioritários não deixarão de ser prestados.
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“Estamos respeitando o limite de 30% de atendimento ao público. Não pretendemos causar transtornos à população. Queremos o apoio da sociedade nessa luta para que possamos prestar um serviço de mais qualidade. O povo merece e precisa de uma polícia eficiente, com profissionais qualificados e motivados”, ressalta André Vaz de Melo, presidente em exercício do SSDPF/RJ.
