Por isso, acusa ela, o ferimento no ombro infeccionou e provocou princípio de necrose que poderia ter afetado os movimentos do adolescente. Preocupada, ela o levou para a rede particular.
Ela afirma que se os policiais usassem armas não letais, as consequência da confusão seriam menores. “Meu filho foi baleado, mal medicado e ainda tenho que pagar, pois o município nem sequer ligou para saber como ele estava”, disse ela.
Mãe de jovem ferido no Réveillon critica atendimento médico
Para ela, filho foi liberado cedo demais
Rio - Passados 11 dias do ataque de fúria do pedreiro Adilson Rufino, 34 anos, que deixou 12 pessoas feridas no Réveillon de Copacabana, uma das vítimas ainda sofre. A mãe de Renato Resse, 15, um dos nove baleados, acusa o Hospital Miguel Couto de negligência e ameaça processar o município e o estado.
Para Luciana, a liberação de Renato foi prematura. “Os especialistas que ouvi dizem que eles deveriam esperar no mínimo 12 horas. Era um tiro de pistola. Ficou um buraco enorme. Mas eles liberaram o Renato oito horas depois. O médico nem sequer falou comigo”, diz.
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Em nota, a direção do Hospital Miguel Couto alegou que Renato recebeu o curativo indicado para o ferimento e teve alta após a avaliação do seu quadro geral pela equipe médica.