Rio - Fechando a semana de protestos pela cidade, os servidores da rede federal de Saúde realizam manifestação, na manhã desta sexta-feira, na porta do Hospital Federal de Bonsucesso, no bairro de mesmo nome, na Zona Norte da cidade.
Cerca de 200 manifestantes caminham pela Avenida Brasil, na altura da unidade de saúde. Eles caminham em direção ao Centro e interditaram as pistas central e lateral por 20 minutos. Motoristas encontram retenção ao longo da via, com reflexos até a Penha. A opção é seguir pela Linha Vermelha. Também há retenções na Estada do Galeão e na Linha Amarela, a partir de Bonsucesso, ambas no sentido Centro.
Segundo o SindisPrev/RJ (Sindicato dos trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro), o objetivo, além de fortalecer a paralisação nas demais unidades, é iniciar a greve no Hospital de Bonsucesso, único da rede federal que não aderiu à greve, que começou na segunda-feira.
Ontem, os servidores fizeram protestos na Avenida Brasil, saindo da Fiocruz em direção à Cidade Universitária. Outro grupo se manifestou no Hospital do Andaraí, começando a marcha na Rua Uruguai, na Tijuca, e seguindo pelas ruas Maxwell e Barão de Mesquita até o hospital do bairro do Andaraí. Cerca de 200 pessoas participaram deste último ato.
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Na quarta-feira, um grupo se manifestou na Rua Jardim Botânico, na Zona Sul, próximo ao Hospital Federal da Lagoa. Na terça, segundo dia da greve, foi a vez do Hospital Federal dos Servidores do Estado, na Zona Portuária. Servidores fizeram manifestação na rua Venezuela.
No primeiro dia da greve, na segunda, um grupo fechou a pista de subida da Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, via Estrada dos Três Rios, por alguns minutos, próximo ao Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá.
Para o ato desta sexta-feira, o sindicato disponibilizou ônibus, que saíram às 8h da manhã da porta do Hospital dos Servidores, na rua Sacadura Cabral, para levar servidores de outras unidades ao ato unificado no Hospital de Bonsucesso.
Os servidores protestam em defesa da jornada de 30 horas semanais e contra a implementação do ponto eletrônico, além de melhores condições de trabalho e o fim da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), criada para administrar de forma terceirizada as unidades de Saúde.