Rio - Um dia após o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, anunciar a criação de um estacionamento de 1.200 vagas para carros no terreno da Estação da Leopoldina, a SuperVia, concessionária e operadora da área, informou ontem que o empreendimento terá capacidade para apenas 350 automóveis, ou seja, menos de 30% da capacidade informada na quinta-feira.
De acordo com nota da SuperVia, o preço “promocional” será de R$ 20 por dia mais R$ 10 se o cliente quiser usar o serviço de vans, que fará a linha Leopoldina-Candelária-Leopoldina. O funcionamento será de segunda a sexta, das 6h às 20h.
Conforme publicado pelo DIA ontem, o secretário informou que a medida faz parte de plano acordado com o Ministério Público Estadual para minimizar o impacto no trânsito devido às obras e interdições das zonas Portuária e Central da cidade. O objetivo é retirar veículos do Centro, principalmente, após o fechamento da Avenida Rio Branco, entre o Aterro e a Candelária, para os carros particulares, previsto para o dia 16.
A área da Leopoldina foi considerada estratégica pelo secretário porque, por ali, passam os veículos vindos da Linha Vermelha, Avenida Brasil, Ponte Rio-Niterói e Praça da Bandeira. O funcionamento do estacionamento começa nesta segunda.
Local tem lixo e mau cheiro
O motorista que planeja parar o carro no novo estacionamento, logo na segunda-feira, vai precisar desviar de mato, entulho e de diversos veículos abandonados até achar uma vaga.
Ontem, enquanto funcionários colocavam as placas de identificação do local, a equipe do DIA flagrou a má condição de conservação do espaço. Na saída do estacionamento, que será feita pela Avenida Francisco Bicalho, havia muito lixo e mau cheiro.
No lugar do asfalto, chão de terra batida, com direito a um pedaço da antiga linha férrea e uma catraca enferrujada. A SuperVia não comentou os problemas do local. Haverá duas entradas: na Francisco Bicalho e na Rua Francisco Eugênio.