Por bianca.lobianco

Rio - Será enterrado hoje o corpo da condutora do metrô Elisângela Gomes Lima, de 37 anos, que morreu após ser atingida por uma composição que chegava à estação Cidade Nova, na noite de quinta-feira. O acidente ocorreu no momento em que ela trocava de cabine em um veículo que estava parado na área de manobra.

Funcionária do MetrôRio há apenas dois meses, Elisângela tinha duas filhas. O corpo dela será sepultado às 13h no Cemitério de Guaratiba, na Estrada da Ilha, em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio.

O Sindicato dos Metroviário do Estado do Rio de Janeiro (Simerj) criticou que o caso ocorreu porque a composição que ela estava conduzindo não permitia a passagem por dentro. Portanto, ela teve de descer da composição e andar pela área de manobra até a outra extremidade do trem, de onde conduziria o veículo na direção oposta.

A concessionária MetrôRio divulgou que está prestando toda a assistência à família e garantiu que as causas do acidente estão sendo apuradas. No entanto, não soube explicar onde registraram o acidente.

O delegado Antenor Lopes Martins Júnior, titular da 6ª DP (Cidade Nova) afirmou que o fato não foi registrado na distrital — responsável pelas investigações de casos ocorridos naquela área. De acordo com a concessionária, a vítima teve morte instantânea no local do acidente e não houve tempo de socorrê-la.

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