Por paloma.savedra

Rio - Durante visita às obras da linha 4 do metrô, nesta sexta-feira, o governador Luiz Fernando Pezão declarou que pediu rigor nas investigações da morte de Maria Cristina Bettencourt Mascarenhas, de 66 anos, sócia do restaurante Guimas, no Baixo Gávea. A empresária foi assassinada nesta quinta-feira, no mesmo bairro, ao tentar resistir a um assalto. O velório de Tintim, como era conhecida, foir ealizado ensta sexta-feira. 

Pezão garantiu que o caso não ficará impune e afirmou que procurou o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, e o chefe de Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, para que todo o aparato policial seja usado para prender os criminosos.

"São fascínoras que fizeram isso. Para mim é lamentável a banalidade da violência. Como uma pessoa tira a vida de uma mulher e não só a dela? Não mediremos esforços para prender esses assassinos", afirmou o governador.

Amigos e parentes comparecem ao velório de empresária assassinada

Empresária foi abordada quando voltava de agência bancária 

Tintim foi morta durante um assalto na Praça Santos Dumont, após sacar R$ 13 mil para o pagamento dos funcionários. Os bandidos estavam em uma moto, com o piloto utilizando um capacete (vermelho) e o outro não. Outro carro estacionado na Praça Santos Dumont fazia a cobertura dos criminosos. Imagens de câmeras de prédios e restaurantes flagraram com nitidez a ação do bandidos e foram entregues à polícia.

Tintim%2C como era conhecida a empresária Maria Cristina Bittencourt Mascarenhas%2C era casada com Chico MascarenhasErnesto Carriço / Agência O Dia

Segundo testemunhas, Maria Cristina conversava com uma vendedora, quando um homem saltou da moto. Ele deu uma gravata na empresária, que resistiu em entregar a bolsa. O bandido a agrediu e, em seguida, fez o disparo.

Disque-Denúncia recebe informações sobre os criminosos

O Disque-Denúncia (2253-1177) recebeu até às 11h desta sexta-feira, três denúncias sobre o assassinato da empresária. O órgão informou que analistas vêm realizando cruzamentos de dados sobre crimes semelhantes ocorridos naquela localidade. O objetivo é identificar um padrão ou pessoas envolvidas nessa modalidade de crime. Todas as denúncias e informações estão sendo encaminhadas à Divisão de Homicídios (DH), responsável pela investigação do caso. “Foi um crime covarde. Acreditamos que ela já estava sendo seguida desde o banco”, afirmou o delegado Rivaldo Barbosa, da DH.

A polícia apura se os criminosos, que podem ser da Favela da Rocinha, em São Conrado, conheciam a rotina da vítima e receberam informações privilegiadas. Funcionários do Guimas, que fica a 150 metros do local do crime, e do banco serão convocados a prestar depoimento como colaboradores. Na hora do crime, agentes da 15ª DP (Gávea) almoçavam perto de onde Maria Cristina foi emboscada. “Chegamos o mais rápido possível”, disse o delegado Antônio Ricardo Nunes.

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