Por thiago.antunes

Rio - Muita paciência é o que o carioca precisará ter a partir desta segunda-feira ao passar pela Região Portuária. Desde as 4h de ontem, a Avenida Rodrigues Alves, entre a rodoviária e Rua Professor Pereira Reis, na Gamboa, está interditado para remoção do último trecho do Elevado da Perimetral, causando dúvidas na população, e também problemas no trânsito. No local, serão implantadas novas redes de água, saneamento, drenagem, energia, gás natural, telecomunicações e iluminação pública como parte das obras do Porto Maravilha.

O trecho ficará interditado até o segundo semestre do ano que vem. Vários pontos de ônibus foram deslocados. “Foi um sábado pior do que os outros, mas o congestionamento foi administrável. O esquema montado funcionou bem. O período mais crítico foi entre 7h e 8h na altura do Instituto Nacional de Traumatologia (Into). A retenção não chegou à Avenida Brasil na altura do Gasômetro”, disse o diretor de Operações da CET-Rio, Joaquim Diniz.

Elza Marques (de rosa) e a família chegaram de Curitiba às 10h30. Eles levaram uma hora para achar o pontoAngelo Antônio Duarte / Agência O Dia

A previsão é que nesta segunda o impacto no trânsito seja seja o pior desde o início das obras da derrubada da Perimetral, em novembro do ano passado. "O nosso pedido é para que as pessoas deixem os carros em casa e usem o transporte público. Há uma forte preocupação em relação à Ponte Rio-Niterói porque não existe uma rota alternativa. Já para quem está na Avenida Brasil, sentido Centro, pode optar por Benfica ou São Cristóvão. O fechamento da Avenida Rodrigues Alves também vai afetar na volta do trabalho os motoristas que saírem do Túnel Santa Bárbara em direção ao Santo Cristo”, alertou Diniz.

Apesar dos esforços, muitas pessoas estavam confusas para achar os novos pontos dos ônibus. Elza Marques, Elizane Marques, Nanci Santos e a pequena Alice chegaram de Curitiba às 10h30 e uma hora depois não haviam encontrado ainda o ponto do ônibus 472B - Coelho Branco, que as levaria para Belford Roxo.

"Estamos perdidas. As informações são desencontradas, estamos andando de um lado para o outro. Já fomos para a Via Binário e agora mandaram a gente ir para a Francisco Bicalho”, criticou Elza Marques. Quanto a este problema, o diretor da CET-Rio acredita que a solução é uma questão de tempo. "Já era esperado que as pessoas tivessem dificuldades, mas colocamos agentes preparados para tirar as dúvidas”, conta Diniz.

Apesar da sinalização%2C muitas pessoas ficaram confusas com a mudançaAngelo Antônio Duarte / Agência O Dia



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