Rio - A Polícia Militar abriu uma sindicância para apurar o procedimento de quatro PMs do 41º BPM (Irajá) na morte de Haissa Vargas Motta, de 22 anos, na madrugada do último sábado, em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Os policiais dizem que o motorista do automóvel onde a jovem estava não respeitou a ordem para parar. Com isso, segundo uma nota oficial da PM, os agentes dispararam nos pneus, foi quando Haissa teria sido atingida.
Abalados, os pais pedem que a Justiça seja feita. "Ela foi morta, assassinada, pelas pessoas que eram para nos defender", desabafou Ironildo Motta da Silva, pai de Haissa, ao RJTV. "Minha filha se foi e eu não posso fazer nada, estou impotente. Só me resta chorar e clamar por justiça", pediu a mãe, Sonia Motta.
De acordo com a PM, os agentes receberam uma denúncia de que haviam ocorrido assaltos realizados por criminosos em veículos com as mesmas características na região. Os policiais estão trabalhando administrativamente até que o inquérito seja concluído. Haissa foi sepultada no domingo, no Cemitério de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.