O magistrado atuou no fórum de Búzios por oito anos - de 2004 a 2012. Na decisão, ele concedeu ao advogado Arakem Rosa a propriedade de 5,6 milhões de metros quadrados. No último dia 12, o juiz Marcelo Villas, de Búzios, anulou a decisão, considerando ainda o caso como "a maior fraude imobiliária da cidade".
De acordo com a sentença que anulou os registros, há incompatibilidade entre a área relacionada nos termos de posse e a efetivamente adquirida pelos réus. De acordo com a decisão, "muitos dos marcos subjetivos foram suprimidos durante a ocupação da área".
O juiz destacou ainda que a região abrange 8% do município, incluindo bairros e loteamentos, como Tucuns, Cem Braças, Capão, São José e Pórtico de Búzios, além de áreas públicas, como ruas, praças, escolas, postos de saúde, hospitais e centenas de imóveis particulares.
Briga judicial com agente de trânsito
João Carlos de Souza Correa foi processado por danos morais pela agente de trânsito Luciana Tamburini. Em fevereiro de 2011, ele foi parado em uma blitz da Lei Seca no Leblon, Zona Sul do Rio, sem carteira de habilitação e com o carro sem placa. A agente e o magistrado se envolveram em uma discussão, e Luciana disse ao magistrado que "juiz não é Deus'". Em seguida, o juiz lhe deu voz de prisão.
OAB vai pedir afastamento de juiz processado por agente de trânsito
Recurso de agente de trânsito é negado pelo TJ