Rio - O primeiro ato de Luiz Fernando Pezão em seu novo mandato será participar, sexta-feira, da inauguração de uma unidade da PM no Morro do Banco, no Itanhangá, que será ocupado no mesmo dia. Depois de perder cinco de seus antigos 128 quilos, o governador vai apertar o cinto do governo. Em entrevista ao Informe, anuncia cortes de despesas e revisões de contratos, medidas que poderão causar demissões de terceirizados. Ele admite aumento acima da inflação das passagens de ônibus intermunicipais.Qual será seu primeiro ato no novo governo?No dia 2, a PM fará a ocupação do Morro do Banco e eu participarei da instalação de uma companhia avançada por lá. É um modelo novo, criado pelo coronel Pinheiro Neto (futuro comandante da corporação). Um conceito semelhante ao da UPP, mas adaptado para comunidades menores.Como o sr. pretende resolver o problema da falta de recursos? O estado tem deixado de fazer alguns pagamentos.Vou cortar tudo. Haverá renegociação de contratos em toda administração, inclusive em saúde, segurança e educação, áreas que serão preservadas de cortes. Nas outras secretarias, determinarei a diminuição de entre 25% a 30% de despesas de custeio, como telefones e aluguel de carros.Esses cortes poderão causar demissões de terceirizados? Afetará investimentos, como as obras do metrô?Eventuais demissões dependerão de cada secretaria. Mas nenhuma obra será afetada, o financiamento para esses investimentos está assegurado, não há qualquer risco.O que fez a situação ficar tão grave?A queda do preço do petróleo diminuiu muito os royalties. E só vamos receber amanhã (hoje) a décima segunda parcela desse repasse, que costuma sair na segunda quinzena do mês, algo em torno de R$ 280 milhões. Já os municípios deverão perder 30% da arrecadação de royalties. Houve também queda no ICMS causada pela diminuição no comércio e pelos problemas na Petrobras, que deixou de pagar seus fornecedores. A cadeia do petróleo responde por entre 22% e 25% de nosso ICMS.O reajuste das passagens de ônibus intermunicipais será maior que a inflação, de 6,56%?É possível. Existe uma defasagem porque num ano não houve aumento.
Rio - O primeiro ato de Luiz Fernando Pezão em seu novo mandato será participar, sexta-feira, da inauguração de uma unidade da PM no Morro do Banco, no Itanhangá, que será ocupado no mesmo dia. Depois de perder cinco de seus antigos 128 quilos, o governador vai apertar o cinto do governo. Em entrevista ao Informe, anuncia cortes de despesas e revisões de contratos, medidas que poderão causar demissões de terceirizados. Ele admite aumento acima da inflação das passagens de ônibus intermunicipais.Qual será seu primeiro ato no novo governo?No dia 2, a PM fará a ocupação do Morro do Banco e eu participarei da instalação de uma companhia avançada por lá. É um modelo novo, criado pelo coronel Pinheiro Neto (futuro comandante da corporação). Um conceito semelhante ao da UPP, mas adaptado para comunidades menores.Como o sr. pretende resolver o problema da falta de recursos? O estado tem deixado de fazer alguns pagamentos.Vou cortar tudo. Haverá renegociação de contratos em toda administração, inclusive em saúde, segurança e educação, áreas que serão preservadas de cortes. Nas outras secretarias, determinarei a diminuição de entre 25% a 30% de despesas de custeio, como telefones e aluguel de carros.Esses cortes poderão causar demissões de terceirizados? Afetará investimentos, como as obras do metrô?Eventuais demissões dependerão de cada secretaria. Mas nenhuma obra será afetada, o financiamento para esses investimentos está assegurado, não há qualquer risco.O que fez a situação ficar tão grave?A queda do preço do petróleo diminuiu muito os royalties. E só vamos receber amanhã (hoje) a décima segunda parcela desse repasse, que costuma sair na segunda quinzena do mês, algo em torno de R$ 280 milhões. Já os municípios deverão perder 30% da arrecadação de royalties. Houve também queda no ICMS causada pela diminuição no comércio e pelos problemas na Petrobras, que deixou de pagar seus fornecedores. A cadeia do petróleo responde por entre 22% e 25% de nosso ICMS.O reajuste das passagens de ônibus intermunicipais será maior que a inflação, de 6,56%?É possível. Existe uma defasagem porque num ano não houve aumento.