Por nicolas.satriano

Rio - A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vota nesta quarta-feira a redução do auxílio-educação pago aos funcionários, uma das propostas do presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB), para diminuir gastos.

A Mesa-Diretora diz que a medida economizará R$ 15 milhões, e quer a fixação do benefício em somente um salário mínimo, independentemente do número de filhos. Nesta quinta, funcionários da Alerj com filhos de até 24 anos podem receber até três salários para matriculá-los em colégios particulares.

No primeiro dia de sua administração, Picciani exonerou 541 funcionários e, entre outras propostas, sugeriu que as sessões comecem às 15h, para economizar energia.

Segundo o texto da resolução, a medida quer “estimular a matrícula na escola pública pelos servidores do Legislativo, além de reduzir fraudes e custos”. Nos corredores da Casa, servidores reclamam: há casos em que o pagamento dos benefícios é maior que o salário. Em 2008, as deputadas Renata do Posto (PTB) e Jane Cozzolino (PTC) foram cassadas por causa de fraudes no benefício.

À época, o líder do Psol, Marcelo Freixo, propôs regras mais rígidas para a concessão do benefício. Desta vez, ele e a bancada votarão contra. Ele alega que “já estamos às vésperas do ano letivo”.

Segundo o deputado, os ajustes podem ser feitos em outras áreas. “É um ajuste por conta de um erro anterior. Sou favorável pelo incentivo à escola pública, mas as aulas estão começando.Se mudar agora, o pai que tem dois filhos vai ter que tirar um da escola. Hoje, o benefício é um direito gerado”, argumentou.

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