Por nicolas.satriano

Rio - O governo estadual tem três secretários clandestinos. Exonerados de seus cargos no dia 30 de janeiro para que pudessem tomar posse como deputados estaduais, André Corrêa, Christino Áureo e Gustavo Tutuca continuam na Assembleia Legislativa.

Seus nomes, porém, aparecem no expediente do Diário Oficial como titulares das pastas do Ambiente, de Agricultura e de Ciência e Tecnologia. Corrêa chega a cumprir agendas como secretário: nesta terça-feira, nesta condição, visitou lagoas da Barra e Jacarepaguá.

Os retornos
Os três alegam que estão na Alerj para acompanhar projetos de interesses de suas pastas e do governo, como a proposta que regulamentará as PPPs, parcerias público-privadas. Prometem que, no máximo até março, sairão da clandestinidade.

Inimigo íntimo
Muito ligado ao vice-presidente Michel Temer, o ex-ministro Moreira Franco é um dos articuladores da candidatura de Lúcio Vieira Lima (BA) a líder do PMDB. Ele é o principal adversário de Leonardo Picciani (RJ). Na campanha de 2014, a família Picciani andou criticando Temer.

Cimento aguado
A disputa entre Marcelo Crivella e Pezão pelo governo deixou sequelas. Em um novo remanejamento de verbas, a prefeitura retirou R$ 2 milhões do Programa Cimento Social, que ficou com apenas R$ 1 mil. Lançada por Crivella, a proposta havia sido encampada por Eduardo Paes na época em que o senador era aliado do PMDB.

Transtorno
Na noite de domingo, muitas pessoas esperaram 42 minutos na Estação Paulo da Portela para embarcar no Transcarioca. O consórcio que opera o BRT diz que houve problema em um ônibus.

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