Por felipe.martins

Rio - Os 31 criminosos denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MP), por associação ao tráfico em Paracambi, na Baixada Fluminense, fazem apologia à facção Terceiro Comando Puro (TCP), no Facebook, além de monitorarem a quadrilha por grupo de WhatsApp — batizado de Fechamentos. Nesta quinta-feira, a polícia cumpriu 24 mandados dos 31 expedidos pela Justiça.

Em sua página no Facebook%2C acusado exalta Terceiro Comando PuroReprodução

De acordo com a denúncia, a quadrilha comercializa cocaína e maconha no bairro Lage, no município da Baixada. O material entorpecente era comprado na Favela de Acari e levado para Paracambi, onde era revendido.

Um dos acusados de associação ao tráfico em Paracambi exalta, em sua página no Facebook, a ação da facção TCP, na Vila Aliança, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Ele postou uma foto em que criminosos e suspeitos fecham os acessos ao bairro, em dezembro de 2014.

Na legenda, ele também escreve “Ao peixe ae em eo bixo eo bixo”, fazendo referência ao chefe do tráfico na favela da Zona Oeste: Rafael Alves, conhecido como Peixe. Durante as investigações, o MP descobriu que por meio do grupo Fechamentos, os criminosos trocavam informações imediatas sobre a movimentação de cada integrante da quadrilha e monitoravam até a atividade policial na região.

Ainda segundo a denúncia, o bando chegou inclusive a criar um time de futebol com o nome Pino no Prato, em alusão aos pinos de plásticos usados para armazenar a cocaína vendida em unidades. Também mantêm página no Facebook, onde fazem frequentes apologias ao Terceiro Comando Puro.


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