Rio - Familiares de Layra Cristina de Freitas Lopes de Oliveira responsabilizam a UPA de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, pela morte da menina, de apenas 2 meses, nesta terça-feira. Segundo denúncia, o bebê sofreu uma reação alérgica após tomar uma injeção no loca no último domingo. A mãe de Layra procurou a unidade, na manhã desta terça-feira, porém, segundo a Secretaria de Estado de Saúde, a criança já chegou morta à unidade, que fica próxima à comunidade do Cesarão.
Inconformados com a morte da menina, parentes realizaram um protesto na UPA. Policiais militares do 27º BPM (Santa Cruz) foram acionados para conter o tumulto. Ao chegarem ao local, os agentes acalmaram a mãe e a levaram até a 36ª DP (Santa Cruz), onde o caso foi registrado.
A delegacia instaurou um inquérito e está ouvindo os parentes de Layra para apurar as circunstancias da morte da menina. O corpo dela foi encaminhado ao Instituto Médico Legal. Agentes da Polícia Civil buscam informações que ajudem nas investigações.
Por telefone, a sSecretaria de Estado de Saúde, responsável pela UPA de Santa Cruz, explicou que, no último domingo, Layra chegou vomitando, com tosse e enjoo à unidade. "Ela tomou Plasil, passou por nebulização com soro fisiológico e recebeu medicação para continuar com o tratamento em casa", disse a assessoria de imprensa.
Ainda de acordo com o órgão, a mãe da criança teria sido informada que aquele era um atendimento clínico de emergência e ela teria sido orientada a procurar um especialista em uma clínica da família.