Por felipe.martins, felipe.martins

Rio - Uma grande reviravolta aconteceu no caso da morte do empresário e professor de educação física Felipe Lavina Machado, de 27 anos, dono de uma academia na Baixada Fluminense. A namorada dele, Elen Cury, foi presa na noite desta quinta-feira acusada de ser a mandante do assassinato ocorrido no último dia 25 de outubro, em Mesquita. Elen havia comparecido à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) para prestar depoimento e acabou presa preventivamente depois de expedido mandado pela Justiça. 

O empresário e professor Felipe Lavina Machado foi morto com um tiro na cabeçaReprodução Facebook

As primeiras investigações da Polícia Civil apontavam para um crime de latrocínio. Três suspeitos foram presos. Mas, pelo menos um deles teria confirmado que partiu de Elen a ordem para a morte de Lavina e, com mais provas colhidas pela investigação da DHBF, a Justiça expediu mandado de prisão contra ela.

De acordo com as informações de agentes da especializada, Elen tinha a intenção de, com o assassinato, ficar com a herança do empresário, depois de conseguir comprovar na Justiça a união estável. A ordem para o homicídio teria sido dada porque o relacionamento entre os dois estaria em crise e ela termia perder os benefícios que a boa condição financeira do dono da academia proporcionava a ela. Elen teria conhecimento que o empresário costumava guardar em casa pelo menos R$ 100 mil. 
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Se condenada, ela pode pegar até 30 anos de prisão.
Relembre o caso
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No dia do crime, Felipe Lavina Machado foi rendido em casa, no bairro Therezinha, por três criminosos armados, e levado em seu próprio carro com a namorada até o bairro K11, em Nova Iguaçu, onde foi executado com um disparo na cabeça. A mulher foi liberada no caminho pelos suspeitos.
Felipe, que era sócio da Mega Physical, estava apenas de cueca. O dinheiro e o carro dele foram levados pelo trio, mas ainda no domingo os PMs do 20º BPM (Mesquita) localizaram o Fiat Punto da vítima. 
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De acordo com as investigações, os bandidos conheciam a rotina de Felipe, já que ao chegar na residência foram direto para o quarto perguntando onde estava o cofre. Os criminosos levaram R$ 10 mil que seria para o pagamento dos funcionários da vítima. Além disso, dois estavam encapuzados e mudavam o tom de voz para não serem reconhecidos.

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