Por marlos.mendes
Rio -O apoio de Eduardo Paes à eleição e ao governo de Dilma Rousseff deverá impedir qualquer gesto do PT contra a pré-candidatura de Pedro Paulo Carvalho Teixeira à prefeitura. As agressões do peemedebista à ex-mulher geraram constrangimento entre os petistas, mas o partido não fará qualquer gesto que atrapalhe a boa relação de lideranças do PMDB-RJ com o governo federal.
Pezão, Jorge Picciani (presidente do PMDB-RJ) e seu filho Leonardo (líder do partido na Câmara) também têm sido fiéis a Dilma, o que garante a aliança com o PT no estado.
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Sem constrangimento
Presidente do PT-RJ, Washington Quaquá afirma que, apesar de toda a repercussão dos episódios relacionados a Pedro Paulo, Dilma não terá constrangimento em apoiar sua candidatura. “Ela vai vai ficar com o candidato do Paes”, diz.

De olho no futuro
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A eleição de Pedro Paulo é vista por Paes como essencial para que ele, em 2018, garanta a vaga de candidato do PMDB ao governo do estado ou mesmo à Presidência.
Rouco de ouvir
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Um dos favoritos para herdar a vaga de Pedro Paulo caso ele desista da candidatura, o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio, não quer saber de falar sobre o assunto, principalmente com jornalistas. Mas tem conversado muito com políticos e empresários.
Desafinou
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Um integrante do grupo Roda de Samba da Pedra do Sal perdeu uma boa chance de ficar calado. Sábado à noite, durante evento na Região Portuária, disse no microfone que o grupo não compactuava com os atentados em Paris, mas criticou o que chamou de “islamofobia” da França. Ainda afirmou que o governo francês colocara um passaporte sírio ao lado do corpo de um dos terroristas para barrar a entrada de refugiados.