Por felipe.martins, felipe.martins
Corpo de policial foi encontrado carbonizado em um dos acessos ao ChapadãoDivulgação
Rio -  O corpo do soldado Bruno Christian da Silva Ferreira, de 26 anos, desaparecido desde domingo, foi identificado nesta terça-feira por um irmão do PM, no IML de São Cristóvão. Bruno havia saído para encontrar amigos em São João de Meriti, no mesmo dia, e foi morto por traficantes de drogas. O corpo, carbonizado, estava num acesso ao Morro do Chapadão, na Zona Norte. 
Publicidade
O cadáver, segundo colegas do 41º BPM (Irajá), estava no porta-malas de um Honda Civic, na Rua Eduardo César Machado, no Parque Anchieta. Ao lado do PM havia outro corpo, que ainda não está reconhecido.
De acordo com testemunhas, o soldado, que estava há quatro anos na corporação, foi a um pagode com amigo perto das comunidades do Castelinho e Bacia do Éden, em São João de Meriti, quando foi capturado por criminosos. A região é dominada pelo Comando Vermelho (CV).
Publicidade
Ele teria sido reconhecido e abordado por bandidos, que o desarmaram e o levaram em direção ao Complexo do Chapadão. Lá, Bruno foi torturado e teria levado pelo menos três tiros na perna.
Segundo a Delegacia de Homicídios (DH) da Capital, que apura o caso, houve perícia de local. Testemunhas estão sendo ouvidas, e agentes realizam diligências em busca de imagens e informações que ajudem nas investigações. Bruno, que deixou uma filha de 2 anos, vai ser sepultado hoje.
Publicidade
“Bruno era um cara muito gente boa, do bem, alegre e prestativo. Sempre vamos lembrar dele desse jeito. Que Deus conforte nossos corações. Descanse em paz, primo”, escreveu ontem uma familiar do policial nas redes sociais.
CHAPADÃO
Publicidade
Bruno Ferreira também era estudante e cursava faculdade de Direito. Emocionado, o pai do soldado, que também é policial, disse que não gostaria de falar sobre o assassinato do filho. Em outubro, o corpo de outro policial militar foi encontrado carbonizado dentro de um carro no Chapadão. O cadáver de Neandro Martins estava num Chevrolet Prisma. Ele, que era lotado no 31º BPM (Recreio), foi abordado na Rua Alcobaça, em frente à comunidade Final Feliz, quando iria visitar a mãe.
Um suspeito de cometer o assassinato foi preso e forneceu detalhes do crime bárbaro. Em seu depoimento, ele chegou a informar que o soldado Neandro tentou escapar e foi alvejado pelos criminosos.
Você pode gostar