Rio - A Justiça do Rio ouviu, nesta quarta-feira, cinco testemunhas no caso do empresário Ivo Nascimento de Campos Pitanguy, acusado de homicídio culposo (sem intenção), pelo atropelamento e morte do operário José Fernando Ferreira da Silva, na Gávea, em agosto do ano passado.
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Na ocasião do acidente, o homem estava voltando do trabalho — ele era operário na obra da Linha 4 do metrô. Filho do famoso cirurgião plástico Ivo Pitanguy, "Ivinho", como é conhecido, pediu dispensa de todas as audiências e do interrogatório, e preferiu permanecer em silêncio.
Durante os depoimentos, nesta quarta-feira, a juíza Alessandra de Araújo Bilac Moreira Pinto ouviu três testemunhas de acusação, um taxista e dois bombeiro. Todos eles contaram que o filho de Pitanguy apresentava parecia embriagado na ocasião.
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Já as testemunhas de defesa foram um perito criminal, contratado pela família de Ivo, e uma amiga há mais de 30 anos dos parentes. Ela disse que nunca viu o empresário se envolver em confusões e nem embriagado.
O perito contou que examinou o veículo e o local do acidente para elaborar um parecer técnico particular e constatou que a causa do acidente foi aquaplanagem — quando o veículo derrapa na água —, já que estava chovendo no dia.
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Segundo a Justiça, a fase de depoimentos terminou e agora o processo segue para as alegações finais e, depois, será enviado para sentença.
