Com a estrutura quase pronta, o Hospital de Campanha do Estado em Nova Friburgo ainda não recebeu os leitos, respiradores ou remédios para o iniciar o tratamento de pacientes da Covid-19. Nesta quinta-feira (11/06), o secretário de Estado de Saúde, Fernando Ferry, esteve na unidade e informou que os equipamentos deverão ser enviados na próxima semana., mas não estabeleceu uma data para abertura.
No município, a ocupação de leitos de UTI já atingiu a capacidade máxima, de acordo com um documento enviado no final mês passado pela Prefeitura de Nova Friburgo à Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro. A informação inclusive foi levada em consideração para concessão de uma liminar que suspendeu um Decreto Municipal, no qual estava prevista a flexibilização das medidas de isolamento na cidade.
A montagem da estrutura, localizada no Ginásio Esportivo Frederico Sichel, no bairro Jardim Ouro Preto, no distrito de Conselheiro Paulino, começou na segunda semana de abril, com previsão de entrega para o começo do mês de maio. Desde então, foram estabelecidas várias datas, especialmente em decorrência das denúncias de corrupção envolvendo a Organização Social (OS) Instituto de Atenção Básico à Saúde (Iabas), que estava responsável pela gestão do hospital.
Segundo o secretário, a Fundação Estadual de Saúde assumiu a administração das unidades e foi montado um grupo de trabalho para transição das responsabilidades da OS.
“Houve uma série de problemas, que eu não vou detalhar agora, porque isso já está à cargo do Ministério Público, Tribunal de Contas, Controladoria, Auditoria e Procuradoria do Estado. Eu tenho que construir o futuro e espero que a população compreenda que é uma tarefa árdua. A antiga contratada, Iabas, tem ajudado passando informações, mas existe uma série de questões legais, logísticas e contratuais que precisamos obedecer”, informou Fernando Ferry.
No município, a ocupação de leitos de UTI já atingiu a capacidade máxima, de acordo com um documento enviado no final mês passado pela Prefeitura de Nova Friburgo à Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro. A informação inclusive foi levada em consideração para concessão de uma liminar que suspendeu um Decreto Municipal, no qual estava prevista a flexibilização das medidas de isolamento na cidade.
A montagem da estrutura, localizada no Ginásio Esportivo Frederico Sichel, no bairro Jardim Ouro Preto, no distrito de Conselheiro Paulino, começou na segunda semana de abril, com previsão de entrega para o começo do mês de maio. Desde então, foram estabelecidas várias datas, especialmente em decorrência das denúncias de corrupção envolvendo a Organização Social (OS) Instituto de Atenção Básico à Saúde (Iabas), que estava responsável pela gestão do hospital.
Segundo o secretário, a Fundação Estadual de Saúde assumiu a administração das unidades e foi montado um grupo de trabalho para transição das responsabilidades da OS.
“Houve uma série de problemas, que eu não vou detalhar agora, porque isso já está à cargo do Ministério Público, Tribunal de Contas, Controladoria, Auditoria e Procuradoria do Estado. Eu tenho que construir o futuro e espero que a população compreenda que é uma tarefa árdua. A antiga contratada, Iabas, tem ajudado passando informações, mas existe uma série de questões legais, logísticas e contratuais que precisamos obedecer”, informou Fernando Ferry.
Hospitais de Campanha poderão ser usados por até cinco anos
Ainda de acordo com Fernando Ferry, o tempo de vida útil das estruturas montadas pelo Estado é de até cinco anos. Com isso, existe uma intenção da Secretaria de Estado de Saúde (SES) de manter as unidades em funcionamento mesmo após o controle da pandemia.
“Há um vazio enorme no Estado de leitos de UTI. Então, esses leitos abertos nos hospitais de campanha ficarão à disposição da população até que sejam feitas as reformas nos hospitais já existentes”, disse o secretário.
Além da estrutura, a unidade em Nova Friburgo já comporta um tomógrafo e um unidade móvel de Raio-X: “Todos os equipamentos são do Estado, não há nada da antiga direção. Alguns são alugados, como o tomógrafo, que tivemos dificuldade em comprar, mas esses irão funcionar até que a gente consiga atender a demanda dentro dos hospitais regulares”, complementa Ferry.
Funcionários contratados pela Iabas serão incorporados pela Fundação
Os contratados para trabalhar nos hospitais de campanha não serão dispensados, de acordo com o secretário. A Fundação Estadual de Saúde possui os recursos necessários para manter o vínculo empregatício, mas levará um tempo para que sejam feitas as recontratações e inclusões nas folhas de pagamento.
Fernando Ferry chegou a afirmar que as pessoas que foram demitidas por conta da mudança na administração devem entrar em contato com a SES para reavaliação da situação.
Mudança no secretariado e nas equipes da SES
Segundo Fernando Ferry, foram feitas várias mudanças na Secretaria de Estado de Saúde depois que ele assumiu a pasta. Secretários e subsecretários foram trocados, assim como membros das equipes: “Vamos ter um time gestor para que a gente possa dar uma resposta rápida para a população”, afirmou.
Ainda de acordo com Fernando Ferry, o tempo de vida útil das estruturas montadas pelo Estado é de até cinco anos. Com isso, existe uma intenção da Secretaria de Estado de Saúde (SES) de manter as unidades em funcionamento mesmo após o controle da pandemia.
“Há um vazio enorme no Estado de leitos de UTI. Então, esses leitos abertos nos hospitais de campanha ficarão à disposição da população até que sejam feitas as reformas nos hospitais já existentes”, disse o secretário.
Além da estrutura, a unidade em Nova Friburgo já comporta um tomógrafo e um unidade móvel de Raio-X: “Todos os equipamentos são do Estado, não há nada da antiga direção. Alguns são alugados, como o tomógrafo, que tivemos dificuldade em comprar, mas esses irão funcionar até que a gente consiga atender a demanda dentro dos hospitais regulares”, complementa Ferry.
Funcionários contratados pela Iabas serão incorporados pela Fundação
Os contratados para trabalhar nos hospitais de campanha não serão dispensados, de acordo com o secretário. A Fundação Estadual de Saúde possui os recursos necessários para manter o vínculo empregatício, mas levará um tempo para que sejam feitas as recontratações e inclusões nas folhas de pagamento.
Fernando Ferry chegou a afirmar que as pessoas que foram demitidas por conta da mudança na administração devem entrar em contato com a SES para reavaliação da situação.
Mudança no secretariado e nas equipes da SES
Segundo Fernando Ferry, foram feitas várias mudanças na Secretaria de Estado de Saúde depois que ele assumiu a pasta. Secretários e subsecretários foram trocados, assim como membros das equipes: “Vamos ter um time gestor para que a gente possa dar uma resposta rápida para a população”, afirmou.
