Equipamentos já foram doados para profissionais de vários estados do Brasil - Divulgação
Equipamentos já foram doados para profissionais de vários estados do BrasilDivulgação
Por O Dia
O projeto “Face Shield Nova Friburgo” vai ampliar a distribuição dos equipamentos de proteção com auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB). Mais de 50 mil protetores faciais já foram doados para municípios do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso e Alagoas. As novas remessas agora chegarão a médicos, técnicos e enfermeiros, além de outros profissionais e instituições de saúde, através de instituições e grupos makers que trabalham com inovação aberta, o que dá novo alcance a iniciativa.

O projeto, que nasceu no final do mês de março, é liderado por professores e pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal Fluminense (UFF), Persona 3D, Firjan SENAI e indústria, e conta com o apoio de uma rede colaborativa para aquisição de material de produção e também distribuição.

A nova meta é alcançar a produção de 100 mil unidades doadas e parte delas serão levadas pela Força Aérea Brasileira, nova integrante da rede colaborativa. Mais de 10 mil componentes já foram enviados para Brasília, Manaus e Recife e outras entregas deverão acontecer nas próximas semanas.

Segundo o coordenador do projeto “Face Shield Nova Friburgo”, Lucas Lima, com novos parceiros e apoiadores será possível ampliar uma iniciativa que entrega algo tão positivo para a sociedade em um momento tão difícil para todos.

“A meta inicial era produzir 3 mil máscaras para os profissionais da cidade. Hoje a gente vê a possibilidade real de chegar a 100 mil, uma marca muito acima do esperado, e levar essa iniciativa para os estados mais distantes do país. Estou muito feliz em coordenar um projeto que faz grande diferença para os profissionais que salvam vidas e atuam no combate ao coronavírus”, afirma.

Os protetores faciais são compostos por três partes: a viseira (arco), o visor (lente) e a faixa de fixação. Ela cobre uma extensão maior do rosto, protegendo do contato com gotículas expelidas pelo paciente por tosse ou espirro e, por isso, se tornou item essencial no dia a dia dos profissionais de saúde.

Os primeiros protótipos foram feitos em impressoras 3D, onde os arcos demoraram cerca de uma hora e meia para ficarem prontas. Os elásticos, que auxiliam no conforto e estabilidade do equipamento, foram doados pelo setor têxtil e as lentes são cortadas a laser nos laboratórios FabLab da Firjan SENAI.
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