As RPPNs são unidades de conservação de proteção integral criadas em propriedade privada, estratégicas para a conservação do bioma, cujas atividades permitidas são educação ambiental, turismo e pesquisa científica. São criadas voluntariamente por iniciativa de seus proprietários, e averbadas junto ao Registro Geral de Imóveis. O reconhecimento de reserva é perpétuo e acompanha a vida da propriedade.
“As RPPNs contribuem para o aumento da área protegida do estado, estimulam o envolvimento e a parceria entre a sociedade, o poder público municipal e a Academia, além de fomentar o turismo e a geração de renda local”, destaca o Secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.
Esses paraísos naturais preservados estão avançando pelo Estado, também, graças ao engajamento dos proprietários de terras na preservação da Mata Atlântica e sua diversidade biológica.
Os municípios de Silva Jardim, na Baixada Litorânea; Varre e Sai, no Noroeste Fluminense; Santa Maria Madalena, no Norte Fluminense, e Teresópolis, na Região Serrana, são os outros que abrigam um expressivo número de RPPNs reconhecidas pelo órgão ambiental estadual.
Silva Jardim conta com dez reservas que totalizam 213,17 hectares; Varre-Sai com oito reservas que somam 125,6 hectares de área protegidas; Santa Maria Madalena com sete reservas, abrangendo 127,7 hectares; e Teresópolis com sete reservas que englobam 92,12 hectares de área de Mata Atlântica.
Em todo Brasil, existem mais de 1.600 RPPNs que preservam mais de 800 mil hectares de áreas naturais no país, conforme os dados divulgados pelo Painel da Confederação Nacional de RPPNs. A maioria delas, cerca de 1.200, está na Mata Atlântica.