Ele relacionou vários assuntos que alunos e profissionais tiveram contato. “ Os alunos já aprenderam a fazer pluviômetro, receberam noções sobre riscos de deslizamento de terra, conheceram os órgãos de segurança da Prefeitura e os Bombeiros, assim como acioná-los. Eles desenvolveram a percepção de risco e fomentam a ideia da segurança. Esse simulado nas escolas é o maior da história da cidade e do estado”, lembrou Jorge Lopes.
Coordenador estadual da Defesa Civil na Baixada Fluminense, Samir Batista destacou que o projeto também teve a participação de crianças com deficiência.“ O tratamento para pessoas com deficiência é diferenciado. Temos que ter uma outra forma de abordagem. Por isso, a importância da capacitação dos professores neste projeto. Estamos pensando nas próximas gerações, para que elas aprendam sobre prevenção de um desastre e como agir nesses casos”, afirmou o coordenador da Defesa Civil.
De acordo com a secretária de Educação, Maria Virgínia Andrade, os alunos vão se tornar grandes multiplicadores. “Estamos deixando um legado para nossos alunos, pois é muito importante eles terem conhecimentos básicos sobre prevenção de acidentes. Eles vão se tornar multiplicadores em nossas comunidades. A resiliência vai continuar sendo trabalhada em nossas escolas”, garantiu.
Aluno do 7º ano da Escola Municipal Leonel de Moura Brizola, em Austin, André Luís Correia de Oliveira, de 15 anos, enfatizou que o exercício simulado o ajudou a escolher sua futura profissão. “Quero seguir a carreira militar, pois quero ser um grande um bombeiro para poder ajudar as pessoas. Agora vou ensinar meus pais e meus irmãos gêmeos, de 6 anos, em como usar um extintor e como se deve deixar a escola em caso de incêndio, sem correria e com ordem”, disse o jovem.