A atriz Clarice Niskier domina a plateia com o espetáculo  - Dalton Valerio/Divulgação
A atriz Clarice Niskier domina a plateia com o espetáculo Dalton Valerio/Divulgação
Por O Dia
Nova Iguaçu-Comemorando treze anos consecutivos em cartaz em 2019, desde sua estreia em 2006, ‘A Ama Imoral’, adaptação de Clarice Niskier, já ultrapassa a marca dos 540 mil espectadores. E o público de Nova Iguaçu terá a oportunidade de assistir à peça, dirigida por Amir Haddad, mais uma vez.
A apresentação única será no Teatro Sylvio Monteiro, no Complexo Cultural de Nova Iguaçu, sexta-feira, dia 6, às 20h, com censura de 18 anos. Os ingressos já estão à venda e custam R$ 60,00. O Complexo Cultural de Nova Iguaçu fica na Rua Getúlio Vargas, 51, Centro. Informações pelo telefone 2625-5060.
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A peça desconstrói e reconstrói conceitos milenares da história da civilização - corpo e alma, certo e errado, traidor e traído, obediência e desobediência. Sozinha no palco, Clarice Niskier está em contato direto com a plateia, sem fazer uso da chamada “quarta parede”. Toda a intimidade necessária para contar o enredo baseada no livro homônimo do rabino Nilton Bonder.
Para narrar histórias e parábolas da tradição judaica, a atriz vale-se somente de uma cadeira panton preta e um grande pano preto que, concebido pela figurinista Kika Lopes, transforma-se em oito diferentes vestes – mantos, vestidos, burcas, véus. O espaço cênico concebido por Luis Martins é limpo e remete a um longo corredor em perspectiva.
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O diretor Amir Haddad explica sua direção do trabalho de Clarice. “O que eu faço com a Clarice, bela atriz, mulher corajosa, procurando o seu lugar, é tentar dar a ela a visão de quem está de fora, e às vezes de cima, para melhor poder entendê-la e orientá-la na manutenção de sua órbita. Sonho com um ator dono do seu próprio texto e dessa maneira, capaz de iluminar o texto de outrem pelo embate de suas ideias”.
A peça fechou seu primeiro ano em cena com três indicações ao Prêmio Eletrobrás de Teatro (melhor atriz, melhor peça e melhor figurino) e chegou ao segundo com duas indicações ao Prêmio Shell (melhor atriz e melhor figurino), tendo vencido na categoria de Melhor Atriz. Foi ainda contemplada em 2007 pelos Prêmios Caixa Cultural e Caravana Funarte de Circulação Nacional de Teatro, e em 2008 pelo Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Atriz.
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Depois de dois anos sem se apresentar no Rio, a peça retornou em 2018 à cidade para uma curta temporada, às quartas feiras, no Teatro Oi Casa Grande, Leblon – Rio de Janeiro; de 10 de janeiro a 7 de fevereiro de 2018. Em seguida saiu em excursão pelo Norte e Nordeste do Brasil.