Psicólogos conversaram com policiais e população sobre os cuidados com a saúde mental.Divulgação

A Operação Segurança Presente de Nova Iguaçu realizou um evento de temática voltada para o setembro amarelo, mês que reúne uma série de campanhas de conscientização e prevenção ao suicídio. O setor de serviço social do Programa realizou uma palestra de uma equipe de psicólogas ao efetivo de serviço, e promoveu a distribuição de folhetos informativos e laços amarelos para as pessoas que circulavam pelo Centro do município.
Comandante do destacamento, o capitão Marcelo Fogaça destacou a importância da conscientização sobre o tema, tanto para o seu efetivo, devido ao estresse gerado pela atividade policial, como para a população em geral.
“A ação do setembro amarelo é muito importante para o nosso público interno, bem como outras campanhas que realizamos através da ação de nossa equipe de assistentes sociais. A atividade policial é uma das atividades mais estressantes do mundo. Logo, temos que ter essa preocupação com o nosso público interno, através da ação de psicólogas com uma palestra informativa sobre o assunto e sua prevenção. Somente através da valorização e preocupação com o bem-estar de nossos agentes poderemos oferecer um serviço de segurança pública eficiente”, disse Fogaça.
Uma das responsáveis pela palestra, a psicóloga Daniella da Silva, conversou com a os agentes sobre a necessidade de conscientização e sensibilidade para que todos aprendam a enxergar a depressão como uma doença e que as pessoas acometidas por ela, precisam ser compreendidas e ajudadas.
“Esse tipo de ação promove tanto para os policiais, como para a população esse tipo de conscientização. Falar de suicídio, é falar de saúde pública, então a gente como sociedade precisa discutir mais isso. Nesse período de pandemia, as pessoas estão passando por um processo de muitas frustrações que afetam a saúde mental. E a conscientização serve para que nós como pessoas, possamos ver esses sinais no próximo e termos a sensibilidade para entender pelo que aquela pessoa está passando, não ver essa doença como uma bobeira ou uma frescura e então poder ajudar”, afirmou.