As margens do Rio Guandu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, receberão o plantio de mudas de diversas espécies da mata atlântica neste mês. A ação é mais uma etapa do programa socioambiental da Cedae, Replantando Vida. As mudas são cultivadas em viveiros nas Estações de Tratamento da Cedade, neste caso na Estação do Guandu, com a mão de obra de apenados do sistema de justiça.
Nesta etapa, 32 mil mudas foram doadas para projetos de restauração florestal em 15 municípios do Estado do Rio de Janeiro. As espécies doadas incluem cajá mirim, jatobá, jenipapo, sapoti, uvaia, araçá roxo, jabuticaba, pitanga, aldrago, araribá, ipê amarelo - todas nativas da Mata Atlântica. As plantas foram cultivadas nos sete viveiros florestais da Companhia, que contam com a mão de obra de apenados dos regimes semiaberto, aberto e liberdade condicional, fruto da parceria da Cedae com a Fundação Santa Cabrini (FSC).
De acordo com o coordenador do Replantando Vida, Alcione Duarte, foram contempladas ações de reflorestamento em diversos municípios, além da utilização na recuperação das matas ciliares às margens do Rio Guandu e Rio Macacu.
“O Replantando Vida é motivo de orgulho pelo impacto positivo que traz para o meio ambiente e para a vida das pessoas que participam do programa. É muito gratificante começar o ano com números tão significativos. A meta é continuar contribuindo cada vez mais com a restauração florestal e a segurança hídrica do Estado”, disse.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.