Considerado o herdeiro musical de Waldir Azevedo, o artista Ronaldinho do Cavaquinho encerra sua turnê, ''Viva o Compositor Brasileiro” com uma apresentação especial e gratuita, na Praça Barão de Tinguá, na Baixada Fluminense, às 11h deste sábado.
O artista ganhou notoriedade tanto pela virtuosidade com que interpreta as obras, quanto pela missão de difundir e preservar o legado do compositor de Brasileirinho, através do Instituto Waldir Azevedo com sede em Conservatória, no sul do Estado.
Na apresentação de encerramento da Ronaldinho do Cavaquinho homenageia o mestre - compositor e autodidata apontado por alguns críticos como o herdeiro musical do mestre do cavaquinho, obtendo maior parte do acervo de Waldir da própria viúva, dona Olinda.
O lendário músico brasileiro conta com mais de 130 canções e 30 anos de carreira. Foi criado no subúrbio do Rio de Janeiro, onde aprendeu cavaquinho, flauta e violão na infância. João de Barro, o Braguinha, após ouvir os acordes e solos de Waldir, o convidou para gravar um disco com o hit "Brasileirinho" e "Carioquinha" pela gravadora Continental. Além de mais dois discos com músicas de sua autoria entre "O que é que há", "Quitandinha" e "Vai por Mim", compôs e gravou o baião "Delicado" em seu quarto disco e no ano seguinte ''Pedacinho do Céu''.
O sucesso foi garantido ao vender mais de 500 mil cópias no Brasil, tendo sido gravado por artistas estrangeiros como Percy Faith e Ray Coniff. Campeão de vendas de discos e empatia do público, Waldir Azevedo percorreu Europa, Japão e Estados Unidos nos anos 50 levando sua música somando mais de 20 LPs gravados ao longo da carreira.
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