Capacitação ocorreu na última terça-feira e foi realizada no distrito de TinguáDivulgsção/PMNI
Prefeitura de Nova Iguaçu faz capacitação em prevenção aos incêndios florestais em propriedades rurais
A escolha de Tinguá para o treinamento foi estratégica devido à alta ocorrência de incêndios na região
Nova Iguaçu - Proprietários de áreas rurais de Tinguá, em Nova Iguaçu, participaram, na última terça-feira (16), da segunda edição do curso "Capacitação em prevenção aos incêndios florestais em propriedades rurais". A capacitação promovida pela Prefeitura tem como objetivo reduzir os casos de queimadas na região.
O Estado do Rio de Janeiro já registrou quase três vezes mais incêndios florestais em 2024 do que no mesmo período de 2023. De acordo com o Corpo de Bombeiros, entre janeiro e junho deste ano, foram 8,1 mil ocorrências de fogo em vegetação, em comparação com 3,1 mil episódios no mesmo período do ano passado.
Além das técnicas de prevenção, métodos de extinção e propagação, foram discutidos os erros mais comuns cometidos pelos proprietários rurais, como a manutenção inadequada de equipamentos mecânicos e o armazenamento incorreto de produtos químicos.
A escolha de Tinguá como local para o treinamento foi estratégica devido à alta ocorrência de incêndios florestais na região. Carlos Januzzi, chefe da Área de Proteção Ambiental de Tinguá (APA Tinguá), enfatizou a importância da conscientização sobre a prevenção e o perigo do uso inadequado do fogo.
"Nós analisamos quais são os locais com maior ocorrência de incêndios florestais nas áreas rurais de Nova Iguaçu e escolhemos quatro áreas de proteção ambiental. A APA Tinguá é uma delas, com muitas propriedades rurais, o que facilita a conscientização dos proprietários sobre a prevenção de incêndios”, disse.
Rosilene Jesus Alves, moradora de Tinguá e uma das proprietárias rurais presentes no evento, compartilhou sua motivação para participar da capacitação.
“Estou aqui porque tenho uma propriedade rural que já pegou fogo uma vez. Um sítio próximo também foi afetado, e me chamaram para ajudar, mas não pude contribuir por falta de conhecimento. Além de proteger minha área, pretendo ajudar outros sitiantes próximos a combater caso ocorra um incêndio. Se eu estiver preparada para uma resposta inicial, já facilita um pouco mais o trabalho do Corpo de Bombeiros”, afirmou.
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