Marta Relvas
Marta RelvasDivulgação
Por Marta Relvas*
Conceituar “ensino híbrido, ou blended learning”, como uma das maiores perspectivas de metodologias pedagógicas da Educação do século XXI é relacionar os contextos das informações escolares permeados numa combinação entre a aprendizagem presencial e a proposta online, integrando a Educação à tecnologia, que já adentraram aos aspectos da vida do estudante, do educador, das famílias e da escola. Diante desta constatação apresentada, prefiro assumir a nomenclatura dessa modalidade educacional na Língua Portuguesa, como, “aprendizagem combinada”, pois, possibilita aos educadores um melhor entendimento da função dessa abordagem metodológica.
Na nova perspectiva escolar, a Educação Acadêmica assume uma função de promover uma pedagogia em prol do protagonismo do estudante à autonomia da aprendizagem combinada, assim, a sala de aula torna-se um espaço de investigações e curiosidades diante das informações oferecidas nas plataformas digitais, onde poderão encontrar efetivas possibilidades e riquezas de conhecimentos para comporem seus saberes.
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A aprendizagem na modalidade híbrida, jamais substituirá o professor, muito ao contrário, este passará a assumir uma função muito maior de orientador, a fim de despertar o interesse dos seus estudantes. A palavra “híbrido” é um termo usado na Biologia, especificamente na Genética que significa produto da fusão de coisas distintas, e vem sendo atualmente contemplado na pedagogia contemporânea, onde o instrumento principal para o exercício pedagógico presencial e online de uma atividade em modalidade híbrida ou combinada é a linguagem digital.
Engana-se quem pensa que basta colocar computadores na escola ou em casa e deixar os estudantes ali sem qualquer orientação, pois demanda uma abordagem de atividades síncronas e assíncronas no processo da aprendizagem. Na prática, pode-se dizer que o espaço da sala de aula, torna-se um laboratório de ideias
e experimentações. O ensino híbrido, tem como metodologia prioritária a “mão na massa”, e afirmo, não basta apenas colocar a “mão na massa” para aprendizagem significativa, mas sim, disponibilizar “mais amor na massa” para poder atuar de maneira diferenciada, singular com objetivo a atender as necessidades de cada envolvido no ato de aprender.
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Desejamos um dia a democratização das linguagens digitais e presenciais com investimentos e políticas públicas que viabilizem a Educação para uma escola mais humanizadora e inclusiva, em que nenhum estudante fique sem informações acadêmicas pertinentes para o seu desenvolvimento intelectual, cognitivo, emocional e social diante da sociedade, da pesquisa, da Ciência e do trabalho.
É doutora honoris causa em Educação e Psicopedagoga
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