Isabel Ayres Opinião O Dia
Isabel Ayres Opinião O Dia Divulgação
Por Isabel Ayres*
O mundo do trabalho está se transformando e se reinventando cada vez com mais velocidade. São profissões que surgem, crescem, somem ou adquirem novas roupagens. No meio dessa dinâmica, uma das profissões que mais cresce no mundo é a de coaching, que utiliza técnicas para orientar as pessoas em diversos campos da vida, como em suas carreiras.
E para conectar pessoas com interesses profissionais afins, cada vez se faz mais necessário fazer parte de uma rede de contatos, ou networking. Uma técnica e uma ferramenta para potencializar habilidades, conhecimentos e vínculos. O que esperar delas?

Com uma abordagem integral, o profissional de coaching, antes de estipular os resultados, avalia o seu cliente para identificar seus potenciais, que às vezes nem está claro para o próprio, e descobrir o que pode ser melhorado. Dali, ele irá traçar caminhos possíveis para o desenvolvimento do cliente até que este atinja sua meta, seja criar uma empresa, fortalecer uma marca, mudar de ramo etc.

Longe de ser uma produção em série, ou prometer milagres em tempo recorde, o profissional deve fazer uma abordagem individualizada. Assim, chega-se a resultados mais humanizados, mesmo para quem tem como objetivo o sucesso no mundo dos negócios. Importante ressaltar que uma empresa, antes de ter lucro ou prejuízo, ter um ponto de venda ou ser uma marca, surgiu pela vontade e sonhos de um ser humano, com mil complexidades e possibilidades.
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Nem só pelo mundo dos negócios transita o coaching. Esse profissional, que trabalha com direcionamento de pessoas, pode auxiliar qualquer um que queira atingir um novo objetivo em sua vida. Mas as transformações precisam ser bem-vindas.
Se a pessoa procura ajuda, mas não aceita um diagnóstico que mexa com seu orgulho, ou se mostre resistente ao ouvir o que está sendo observado pelo profissional, ficará impossível alcançar a transformação. Sem a vontade genuína de se reinventar, se transmutar, ele/ela não terá como alcançar seus objetivos. Como tudo na vida, é preciso vontade para sair da zona de conforto.

Mas mesmo descobrindo novos talentos ou fortalecendo pontos positivos, muitos empresários têm procurado mais uma forma de garantir seu espaço, unindo-se a outros profissionais. O networking já era uma realidade no mundo dos negócios, mas com a pandemia de covid-19, esse sistema de relacionamentos entre empreendedores tem crescido, unindo pessoas de ramos diversos, mesmo os iniciantes. Juntos, eles descobrem a riqueza que consiste em trocar experiências.
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A diversidade do grupo garante olhares diferentes para o enfrentamento de problemas, por exemplo. E com a participação de profissionais-chave, seja de marketing, de administração e afins, cada membro se favorece com orientações e dicas de inovação.

Nós, empresários, fortalecemos a Economia do país, que não fará nada por nós se ficarmos apenas lamentando este momento de crise. Precisamos reagir com ética, força mútua, confiança e estratégias inteligentes, fazendo a roda girar a favor de todos, porque isso trará geração de renda e de postos de trabalho.

*É master coach, psicoterapeuta e empresária