Talvez você não soubesse disso, mas desde 2014 no dia 25 de julho é considerado o Dia Nacional de Tereza Benguela e da Mulher Negra no Brasil. Conhecida como “Rainha Tereza” pelo Vale do Guapé, essa foi uma importante líder Quilombo de Quariterê no século XVIII. Tal tentativa, e muitas outras, de apagamento histórico são mais do que rotineiros em nossa sociedade, afinal, se pensarmos a história do Brasil que a escola nos conta logo percebemos a não presença do protagonismo negro no currículo hegemônico estruturante da instituição. Ademais, é possível notar, também, como o peso do racismo e do machismo são constantes no processo de objetificação e (des)construção de identidades da mulher negra brasileira. Nesse contexto, é notoriamente perceptível como a “colonialidade do saber” trabalha, diariamente, para a desvalorização do conhecimento científico produzido por mulheres negras. A partir do momento em que se problematiza a normalidade em busca de uma transgressão de padrão branco heteronormativo ameaça-se diretamente toda uma construção social-intelectual que privilegia aqueles que denominam-se como detentores do poder. Cada vez que uma de nós torna-se protagonista e porta-voz de sua vida, história e luta, uma barreira é rompida. Barreiras essas que tendem a se multiplicar quando as bandeiras de lutas pela equidade e igualdade de raciais e de gênero somam-se às bandeiras de luta pela liberdade religiosa. Com isso, pode-se afirmar que, cada vez mais, nós, mulheres negras, precisamos insurgir ecoando nossas vozes em busca de desconstruir esse lugar de desvalorização galgando o protagonismo de nossas próprias vidas e vivências. Insurgindo e fortificando a luta em prol do reconhecimento de nosso real lugar no mundo e na história.
Talvez você não soubesse disso, mas desde 2014 no dia 25 de julho é considerado o Dia Nacional de Tereza Benguela e da Mulher Negra no Brasil. Conhecida como “Rainha Tereza” pelo Vale do Guapé, essa foi uma importante líder Quilombo de Quariterê no século XVIII. Tal tentativa, e muitas outras, de apagamento histórico são mais do que rotineiros em nossa sociedade, afinal, se pensarmos a história do Brasil que a escola nos conta logo percebemos a não presença do protagonismo negro no currículo hegemônico estruturante da instituição. Ademais, é possível notar, também, como o peso do racismo e do machismo são constantes no processo de objetificação e (des)construção de identidades da mulher negra brasileira. Nesse contexto, é notoriamente perceptível como a “colonialidade do saber” trabalha, diariamente, para a desvalorização do conhecimento científico produzido por mulheres negras. A partir do momento em que se problematiza a normalidade em busca de uma transgressão de padrão branco heteronormativo ameaça-se diretamente toda uma construção social-intelectual que privilegia aqueles que denominam-se como detentores do poder. Cada vez que uma de nós torna-se protagonista e porta-voz de sua vida, história e luta, uma barreira é rompida. Barreiras essas que tendem a se multiplicar quando as bandeiras de lutas pela equidade e igualdade de raciais e de gênero somam-se às bandeiras de luta pela liberdade religiosa. Com isso, pode-se afirmar que, cada vez mais, nós, mulheres negras, precisamos insurgir ecoando nossas vozes em busca de desconstruir esse lugar de desvalorização galgando o protagonismo de nossas próprias vidas e vivências. Insurgindo e fortificando a luta em prol do reconhecimento de nosso real lugar no mundo e na história.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.