Alexandre Chieppe é secretário estadual de SaúdeDivulgação
Após queda de 20% no número de doadores disponíveis em 2020, em decorrência da pandemia, queremos retomar o patamar de cirurgias feitas antes do surto de coronavírus na nossa sociedade e também ultrapassar a marca das 2,5 mil cirurgias pré-pandemia. Afinal, há quase quatro mil fluminenses na fila de espera por uma nova chance de vida.
O Estado do Rio de Janeiro vem investindo para ampliar a rede de captação de órgãos e, em maio, estruturou um serviço de operações aéreas. Desde então, a Secretaria Estadual de Saúde dispõe de um helicóptero para o transporte de órgãos, proporcionando ao Programa Estadual de Transplantes (PET) mais autonomia e agilidade. Antes, era necessário solicitar aeronaves a outros órgãos. Além disso, uma equipe do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) foi treinada para permitir que o estado voltasse a realizar transplante de pulmão. O Rio estava há 15 anos sem fazer este transplante por falta de especialistas.
De janeiro a setembro de 2021 já foram realizadas 933 cirurgias transplantadoras. Esse volume representa quase 90% do total realizado em 2020, confirmando que o caminho trilhado está correto. São avanços que precisamos reconhecer e reforçar para buscarmos novas conquistas nesse terreno tão essencial!
E esses passos adiante são fruto do trabalho da equipe da Secretaria de Saúde. Iniciado em 2010, o PET foi responsável pela renovação da vida de mais de 6.900 pessoas por meio de transplantes de órgãos. Além disso, recuperou a saúde de mais de 20 mil pacientes com transplantes de ossos, ligamentos e pele.
Mas queremos e estamos indo além, como explicitam os esforços para ampliarmos os transplantes que realizamos. Contamos com todos para uma retomada vigorosa também neste caminho. Pessoas que se juntem à conscientização coletiva e que digam sim, sim à vida!
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