Secretário de Infraestrutura e Obras, Max LemosDivulgação
Em Miguel Pereira, tive a oportunidade de anunciar cerca de R$ 200 milhões nas áreas de urbanização, habitação, Saúde, segurança e meio ambiente. E falei sem receio, porque o Rio de Janeiro hoje deixou para trás as incertezas que pairavam sobre nosso estado. O rigor do governador Cláudio Castro com a questão fiscal permitiu que o estado entrasse novamente na rota dos investimentos privados. Além do equilíbrio fiscal, a parceria permanente com a Assembleia Legislativa e com os municípios tem levado a um crescimento constante da credibilidade e da possibilidade de transformar nosso estado.
Ouço muito que esse momento está ligado à venda da Cedae e gosto de explicar que todas as obras que estamos lançando ainda não possuem um centavo sequer da nova concessionária. Mesmo se não houvesse o leilão, o estado fecharia o ano no azul, com o salário dos servidores pagos, inclusive o 13º e as contas em dia.
Como secretário de Infraestrutura e Obras, estou em sintonia com os 92 municípios, discutindo projetos de infraestrutura, urbanização e habitação, que levarão habitabilidade a áreas sensíveis. Apenas em Miguel Pereira foram cerca de R$ 85 milhões na requalificação urbanística do Centro, construção de ciclovia, quadras e parque para cães (parcões) e de 200 casas populares, com toda a infraestrutura, incluindo quadra de esportes, área de lazer e estacionamento.
E, por ser um estado com déficit de investimentos, temos muito trabalho. Não apenas nessas áreas, mas também em grandes investimentos, como a construção da nova sede do Museu da Imagem e do Som (MIS), na Praia de Copacabana, que será um importante polo de desenvolvimento cultural e econômico da capital fluminense, assim como a requalificação do antigo terminal da Leopoldina, que será transformado em um grande polo gastronômico, além da reativação do teleférico do Complexo do Alemão, construção de pontes, viadutos, entre outras.
No interior, entre as principais demandas estão a área habitacional, já que há famílias em áreas de risco ou em aluguel social, aguardando a oportunidade de viver em um lugar seguro e digno. Na capital, o cenário não é muito diferente. Estamos reformando conjuntos habitacionais construídos pelo Estado há mais de uma década, que apresentem problemas de pintura, necessidade de reforma dos telhados e das caixas d´água. Em termos de urbanização, estamos construindo e reformando quadras e praças, ciclovias, pontes, viadutos e trabalhando para oferecer espaços de convivência, seguros e de qualidade, para todos os fluminenses.
Por ter sido prefeito de cidade com poucos recursos, como Queimados, entendo os desafios que se impõem aos gestores. Daí a importância de programas como o Casa da Gente, o maior programa habitacional do estado nas últimas décadas, que prevê a construção de 50 mil unidades habitacionais em cinco anos, com investimento de R$ 5 bilhões.
A criação de um estado economicamente sólido depende, em muito, da força da capital e do interior. Esse é um mantra que entoamos, atualmente, com confiança e orgulho. Somos parte de um novo Rio de Janeiro.
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