Faça o que eu digo...
Prosseguindo com o tema do artigo anterior, os paradigmas e paradoxos continuam a ser praticados nas ações da Prefeitura do Rio de Janeiro.
As faturas referentes a serviços com fornecimento de materiais e equipamentos só são recebidas pelos órgãos contratantes se vierem com a retenção do Imposto de Renda de 4,8%. Se constar o percentual de 1,2% de retenção, são devolvidas por irregularidades, sem mais explicações.
Criou-se aí um paradigma, que a AEERJ está combatendo em todas as frentes possíveis. As empresas construtoras, devido à escassez de obras, estão operando com margens muito pequenas, e a diferença entre as alíquotas gera impacto no fluxo de caixa.
As empresas compensam posteriormente a retenção de imposto no pagamento dos tributos federais, e assim não terão prejuízos no final. Mas a Receita Federal não recebe esses recursos, porque os governos estaduais e municipais não os repassam, por determinação da própria secretaria da Receita.

Assim, a Receita Federal não recebe os recursos, mas a compensação dos mesmos é feita, ou seja: não recebe, mas admite o desconto. Está aí o paradoxo.

Socorro a Petrópolis

Vamos a outro assunto: a tragédia que está ocorrendo em Petrópolis, a linda cidade serrana. As enchentes dos rios que banham a cidade são um desastre que ocorre todos os anos, e nada é feito para diminuir seus efeitos. Rios assoreados, construções irregulares, rede coletora insuficiente, tudo contribui para ampliar os efeitos da tragédia.

As empresas associadas da AEERJ estão participando ativamente das ações necessárias para socorrer a população afetada.

Petrópolis vai se recuperar, os danos serão reparados, e a cidade continuará a ser o lugar lindo e relevante destino turístico que sempre foi.

No mais, é usar máscara, álcool 70%, evitar aglomerações, tomar a vacina. Até o próximo artigo.
* Alfredo E. Schwartz é presidente-executivo da Associação das Empresas de Engenharia do Estado do Rio de Janeiro (AEERJ)