Com a proximidade das eleições, os governantes constroem creches, pavimentam ruas com o chamado "Asfalto Político", e investem em tudo que possa ensejar uma inauguração
Alfredo E. Schwartz, presidente da Aeerj - Divulgação
Alfredo E. Schwartz, presidente da AeerjDivulgação
Todos os anos, quando chega a estação das chuvas, Petrópolis submerge com as cheias dos rios que banham a cidade. As encostas dos morros desmoronam, levando de roldão árvores, veículos, prédios, pessoas e tudo o mais que encontram pela frente.
Neste final de verão, o desastre assumiu proporções nunca vistas, e a recuperação vai levar muito tempo. Grande parte da culpa por esta tragédia redundante cabe às oligarquias que há muito tempo se sucedem na administração de Petrópolis, mais preocupadas em sangrar os cofres públicos do que em realizar as obras necessárias para resolver o problema. Além disso, obras que não aparecem não trazem votos.
Artigo publicado pelo engenheiro Francis Bogossian, que pode ser encontrado no site da AEERJ, esclarece todas as dúvidas e aponta as medidas necessárias para solucionar de vez o problema. Mas, obras que não aparecem não trazem votos.
Com a proximidade das eleições, os governantes constroem creches, pavimentam ruas com o chamado “Asfalto Político”, e investem em tudo que possa ensejar uma inauguração. A população de Petrópolis precisa acordar e se manifestar pelo voto.
Quanto à cidade do Rio de Janeiro, já se faz notar a volta dos turistas com a segurança melhorada pelo reforço do policiamento. Com o plano de recuperação urbanística Reviver Centro, será estimulado o retrofit dos imóveis da região central da cidade. As salas comerciais serão transformadas em apartamentos, e na Avenida Rio Branco será proibido o tráfego de veículos, da Avenida Presidente Vargas até o Castelo.
A Mesbla, a Sloper, a revitalização do comércio da rua da Carioca, os incentivos à adaptação dos imóveis, com a contrapartida do aumento de gabarito dos terrenos da Zona Sul, vão fazer reviver o Centro, como diz o plano. Os restaurantes voltarão a funcionar a pleno vapor, os teatros reviverão os áureos tempos, os boêmios terão onde varar as madrugadas.
No mais, blocos de rua voltaram a sair, e os foliões voltaram a sambar.
Alfredo E. Schwartz é presidente-executivo da Associação das Empresas de Engenharia do Estado do Rio de Janeiro (AEERJ)
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