Isa Colli é jornalista e escritora Divulgação
As lições que eu tiro sobre isso é que precisamos falar sobre as brincadeiras que ferem, mas principalmente falar sobre inteligência emocional. Nós, adultos, também precisamos aprender a ter empatia - achamos que já temos, mas sempre há espaço para aprender mais. Temos de aprender a reconhecer nossos erros, pedir desculpas e, principalmente, a aprender que não somos perfeitos e que somos seres formados de luzes e sombras.
Estamos neste planeta para aprendermos uns com os outros a sermos melhores. Errar é parte do aprendizado, mas não devemos nos apegar ao erro.
O próprio ator admitiu que seu comportamento foi inaceitável e imperdoável. “Brincadeiras às minhas custas fazem parte do trabalho, mas uma piada sobre a condição médica de Jada foi demais para mim e reagi emocionalmente. Gostaria de me desculpar publicamente”, disse Will.
Pedir desculpas era realmente o melhor a fazer. O humor é para rir e não ofender. Piada tem que ter limite. Nada de perder um amigo, mas não perder a piada. Isso é coisa do passado. Não vejo ganho algum em ridicularizar o outro. Há limites para tudo e a piada perde a graça quando vira ofensa.
Vale observar, ainda, que violência gera violência. O estresse que as pessoas vivem, problemas emocionais, pressões sociais que vamos acumulando ao longo da vida, muitas vezes, geram atitudes radicais como a do Oscar.
Por mais tolerância, respeito, humanidade e sensibilidade com a dor do outro. Não vale a pena viver de reações destemperadas.
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