Aristóteles Drummond, colunista do DIADivulgação

Exemplo de maturidade à margem deste processo eleitoral singular que o país vive está no favoritismo registrado nos estados para candidatos com pouco envolvimento na tumultuada disputa pela Presidência da República. Os governantes bem testados na administração dos estados são franco favoritos.
Afinal, votar para governador é para ter uma boa gestão, independentemente de ideologias ou partidos. A população, em geral, aspira por Saúde, Educação, Segurança e emprego. Prefere quem bem atenda a esta pauta, sem discurso vazio.

As sociedades maduras votam pragmaticamente para ter bons resultados. E nos Legislativos vota por ideologia, religião, corporativamente ou por amizade. Para governar, tem de ser eficiente.

Estes são os casos dos maiores estados do Brasil, coincidentemente, com favoritos com pouco envolvimento na disputa presidencial. A começar por São Paulo, que marcha no sentido de reeleger o governador, Rodrigo Garcia que é experiente e vem fazendo boa gestão. Ou o ex-ministro Tarcísio Freitas, que já mostrou ser competente.
O PT larga na frente mas perde no segundo turno. O estado e sua população dependem do setor privado e o risco-PT é o desenvestimento e consequente desemprego.

O grupo de prováveis reeleitos são bem pontuados como bons gestores e curiosamente não são marcados pela ideologia nem pela disputa nacional. São eles: os governadores do Rio, Cláudio Castro, de Minas Gerais, Romeu Zema, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Na Bahia, o favorito é ACM Neto, que fez duas excelentes gestões na Prefeitura de Salvador. Nenhum deles se envolve em polêmicas, e não são agressivos. Este quadro poderá dar certo equilíbrio ao país nos próximos quatro anos.

Assim, como uma maioria mais conservadora no Congresso Nacional. A coerência é tal que uns são políticos e outros como Romeu Zema novatos mais que conquistaram a confiança pelo trabalho desenvolvido. A política e a democracia têm seus pontos positivos e o eleitorado nem sempre erra.

E agora com o tamanho de nossa Economia errar vai custar caro.
Aristóteles Drummond é jornalista