"A partir de agora, será necessário fazer o mapeamento de danos e a prospecção", explicou o arquiteto Mário Lordeiro, que esteve acompanhado da restauradora Luciana Lopes. "Também será preciso detalhar o processo recuperativo do chafariz. O mais importante disso é o interesse do poder público em resolver essa questão, isso a gente precisa ressaltar", disse Luciana.
A vistoria foi acompanhada pelo diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura, Leandro Kronemberger. Ele conta que existe uma preocupação do governo municipal em restaurar o monumento o quanto antes. "Esse é um serviço que exige mão-de-obra especializada. Precisamos ouvir os técnicos para saber de como agir para recuperar o chafariz o quanto antes", disse.
Como parte integrante do conjunto arquitetônico do Palácio Hermogêneo Silva, mais conhecido como “Palácio Amarelo”, sede da Câmara Municipal de Petrópolis, o chafariz da praça da Águia é tombado pelo Iphan e também pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).
Foi idealizado em 1899 pelo artista Heitor Levy, e representa a luta entre dois animais (a cobra e a águia), cujo significado é controvertido. Em 1944, o projeto da praça (que rende muitas fotos aos turistas que visitam Petrópolis) foi alterado pelo renomado paisagista Burle Marx.