Sala Lilás funciona todos os dias da semana, 24 horas por diaDivulgação/Ascom
A Sala Lilás funciona todos os dias da semana, 24 horas por dia. A equipe conta com enfermeiras, assistente social, psicóloga e técnicas de enfermagem. No Rio de Janeiro, a de Petrópolis foi a terceira do Estado a ser criada. Ela é um espaço criado para prestar atendimento especializado e humanizado por uma equipe multidisciplinar capacitada. Ela funciona em parceria com o Posto Regional de Polícia Técnica e Científica (PRPTC), na entrada do Hospital Alcides Carneiro (HAC), no bairro Corrêas.
“O objetivo do atendimento na Sala Lilás é acolher esses pacientes que passaram por uma situação delicada. Queremos que essas pessoas entrem em nossa rede de saúde e tenham o acompanhamento contínuo em nosso sistema de saúde. Junto com a Secretaria de Saúde e de Assistência Social, estão o Gabinete da Cidadania, CRAM, Ministério público, Tribunal de Justiça, Conselho Tutelar. São muitas forças unidas”, disse o prefeito interino, Hingo Hammes.
O público que chega até o local sofreu algum tipo de violência e realizou o Boletim de Ocorrência na delegacia de polícia. Em seguida as pessoas são encaminhadas para o exame de corpo de delito, que é realizado na Sala Lilás. A equipe da unidade ajuda no procedimento de perícia com mulheres, crianças e população LGBTQIA+, fazendo o atendimento deforma acolhedora e humanizada. A partir daí, os pacientes são encaminhados de acordo com a necessidade de atendimento. É o que explica o secretário de Saúde, Aloisio Barbosa.
“Quem sofre violência física é encaminhada para urgência no Hospital Alcides Carneiro e nas UPAs. As pessoas que sofrem violência doméstica são direcionadas para o Centro de Referência em Atendimento a Mulher – o CRAM. Queremos que os pacientes sejam atendidos e sejam acompanhados e amparados de todas as formas”, completou Aloisio.
A assistente social, Camila Vecchi, também atende na unidade. Ela alerta para os cuidados com o público que a Sala recebe: “Muitas das pessoas que chegam até aqui, se sentem culpadas. Isso é uma coisa estrutural que advém uma história da sociedade que se construiu dessa forma. Buscamos colaborar com o apoio para que esse paciente se sinta acolhida, se sinta bem e tenha os meios para que ela consiga romper com esse ciclo. Nossa missão também é deixar claro que as pessoas podem buscar ajudar, mantendo o sigilo”.
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