Medida faz parte do Plano Verão, que está em fase de conclusão e visa a garantir que locais definidos para realizar o acolhimento estejam em condições adequadasDivulgação/Ascom
Em geral, os prédios de escolas públicas foram designados como pontos de apoio para as comunidades. As estruturas são favoráveis para o recebimento da população, com possibilidade de local seguro e com condições de garantir infraestrutura de acolhimento para os moradores que precisarem sair de suas casas. O cuidado em olhar cada ponto de apoio anteriormente estabelecido, acontece de forma antecipada, o que permite a alteração e ajustes quando necessários. A checagem dos pontos de apoio é uma das últimas etapas do trabalho de preparação das comunidades para o verão, que tem início em dezembro.
A proposta é assegurar aos representantes das comunidades, que muitas das vezes estão à frente dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil, que os moradores serão amparados com estrutura adequada caso precisem sair de suas casas durante os dias de chuva forte. Além de abrigo nas escolas mapeadas com o apoio da Secretaria de Educação, a ideia é trabalhar também em conjunto com a Assistência Social, para garantir maior suporte no acolhimento das famílias quando necessário.
“Esse é um trabalho de grande importância. Estamos atuando com antecedência com objetivo de oferecer mais segurança para a população localizada em áreas de risco. Além da boa estrutura dos pontos de apoio, queremos oferecer melhor acompanhamento para as famílias que precisem se deslocar. Não basta dizer para as pessoas saírem de suas casas e abrir as portas de escolas. É importante que sejam ofertados serviços essenciais e o suporte de profissionais preparados”, destacou o secretário de Defesa Civil, o tenente coronel Gil Kempers, que reforça a importância da estruturação dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (NUDEC) para a atuação direta nas comunidades.
Desde o início do ano a Defesa Civil atua para a criação dos NUDEC, que atualmente estão estabelecidos em 22 comunidades, onde há moradores capacitados para auxiliar na mobilização da população quando houver o acionamento do sistema de alerta e alarme.
“Essa proximidade com as comunidades é de grande relevância para que as pessoas passem a enxergar a Defesa Civil de outra forma. Queremos mostrar um trabalho feito em parceria para garantir um melhor atendimento, com o acompanhamento de profissionais capacitados nos pontos de apoio”, destacou a diretora de projetos e capacitações da Defesa Civil, a tenente Camila Nunes.
Na comunidade 24 de Maio, a vistoria foi acompanhada por representantes da locais. O ponto de apoio do local conta, além das salas, com pátio e estrutura para o acolhimento. A Agente Comunitária de Saúde, Lucia de Fátima Barbosa, destaca a necessidade de se estabelecer um local de referência para o acolhimento das famílias. “As pessoas ficam sem saber para onde ir e o nosso trabalho é prestar esse auxílio. Sabemos onde estão as pessoas que têm problemas de saúde e vão precisar de cuidado específico se houver a necessidade de saírem de suas casas às pressas. Sabemos onde estão os acamados, as pessoas com dificuldade de locomoção. Isso tudo faz diferença e oferece mais agilidade no momento de uma ocorrência”, destacou a agente comunitária.
Sistema de sirenes é testado durante visitas de ponto de apoio
Durante as visitas às comunidades, as equipes avaliam toda a estrutura que a região oferece. Além da checagem dos pontos de apoio, todas as sirenes estão sendo testadas. “Os equipamentos são nossa comunicação direta e imediata para a segurança da comunidade. Os moradores das áreas de risco já estão condicionados a se deslocarem para os pontos de apoio se o sistema de alerta e alarme for acionado”, reforça o diretor técnico da Defesa Civil, Luiz Henrique Alves da Silva.
As equipes continuam as visitas aos pontos de apoio na próxima semana pelas comunidades do Dr. Thouzet, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Amazonas, Duques, Sargento Boening, Bingen, Alto da Serra, Itaipava e Vale do Cuiabá. “Estamos seguindo um protocolo criterioso para que a cidade esteja preparada para o enfrentamento das chuvas, começamos com o treinamento das comunidades pelos NUDEC e estamos revisitando os pontos de apoio e sistema de sirenes para readequar o que for necessário”, destacou o subsecretário da Defesa Civil, tenente coronel Marcelo Abreu.
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